Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Caetano, Rodrigo de Oliveira |
Orientador(a): |
Rösing, Cassiano Kuchenbecker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277351
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Resumo: |
Este trabalho avaliou o conhecimento e atitudes de dentistas acerca de doenças peri-implantares através de um questionário eletrônico. Foi realizada amostragem não-probabilística de conveniência com recrutamento do tipo bola- de-neve. Cirurgiões-dentistas com inscrição no conselho de classe ativas foram convidados a participar do estudo através de redes sociais, como instagram e facebook, e aplicativos de mensagens, como o whatsapp. O questionário utilizado foi validado em estudos anteriores e, antes de enviar aos participantes, foi traduzido e retrotraduzido. A versão em português foi enviada aos profissionais. A amostra foi composta por 408 cirurgiões-dentistas. O teste de qui-quadrado avaliou a diferença de opiniões entre os profissionais (p<0.05). Regressão logística binária avaliou os achados sobre etiologia e tratamento das doenças peri-implantares. A maior parte dos profissionais com duas especialidades (periodontia e implantodontia) estima que em sua prática clínica, tanto a mucosite peri-implantar quanto peri-implantite, tenham ocorrência de até 25%. Não houve divergência ao afirmar que o biofilme bucal é o principal fator etiológico das doenças peri-implantares. Periodontistas que também são implantodontistas foram os que mais associaram fumo e carga oclusal adversa a peri-implantites, (89,2 e 86,5%). Estes foram, também, os que mais relataram utilizar bochechos e debridamento não-cirúrgico para mucosite peri-implantar (89,2 e 97,3%) e bochechos, debridamento não-cirúrgico e debridamento cirúrgico para peri-implantite (78,4; 81,1 e 97,3%). Todos os grupos de especialidades apresentaram baixa taxa de indicação de antibióticos, sendo que 15% da amostra relatou não prescrevê-los para o manejo destas doenças. Conclui-se que profissionais que possuem as duas especialidades, periodontia e implantodontia, apresentam visões mais ampliadas sobre etiologia e manejo 9 clínico das doenças peri-implantares, sugerindo que a associação entre as duas especialidades contribua para melhor atenção a e estas condições. |