Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Batista, Elisabeth |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-02052023-160714/
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Resumo: |
A figura feminina é onipresente em quase todas as obras literárias. Entretanto, a mulher, na condição de sogra, não parece despertar muitas atenções. O presente trabalho de investigação procura entender, através do exercício da comparação, quais foram os aspectos privilegiados pelos dois autores do final do séc. XIX, ao colocar em cena a mulher na condição de sogra. Trata-se de duas narrativas de idade secular: \"A Velha\", do português Fialho de Almeida e Livro de uma sogra, do brasileiro Aluísio Azevedo. Nesse período fértil em manifestações e \"choques revolucionários\" é que centraremos nosso olhar para tentar compreender qual a imagem de sogra que a literatura desse período contém, para inventariar a existência ou não de estereótipos da mulher nessa condição. Balizando-nos e na teoria de Jùlian Marías, procuramos refletir sobre a crise da mulher no século XIX, e apoiando-nos na teoria do cronotopo de Bakhtin examinamos a bipolaridade ficcional \"campo e cidade\". A repressão e o erotismo são dois problemas humanos detectados, e, para a compreensão desse quadro buscamos alguns elementos da teoria psicanalítica de Freud. Voltar-nos para um tema que não se encontra no horizonte do interesse mais geral pode nos apontar a síntese dialética de nossa condição humana |