Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Prado, Juliana de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17148/tde-21082019-113237/
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Resumo: |
O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de saúde muito prevalente na população geral e de trabalhadores e está associado a grande impacto socioeconômico, principalmente às custas da incapacidades funcionais e queda da p rodutividade. Dados da OMS apontam a depressão como a principal causa de YLD no mundo. No Brasil, é a terceira causa de concessão dos benefícios do INSS, sendo que ambas têm estimativas crescentes para a próxima década. As mudanças que vêm ocorrendo no uni verso do trabalho, desde metade do século XX, podem estar relacionadas o aumento da prevalência de absenteísmo doença por depressão, principalmente às custas de exposição dos trabalhadores a fatores psicossociais mais adversos e, também, pela maior exigênc ia de habilidades e recursos mentais pelo mercado de trabalho. Assim, pensar estratégias de ação em saúde do trabalhador que modifiquem os elevados índices de adoecimento e afastamento do trabalho passa, necessariamente, por conhecer os fatores associados a estes desfechos. A literatura disponibiliza dados sobre estes determinantes, mas não há registros realizados em território nacional. E este estudo pretende contribuir com esta lacuna ao estudar os fatores associados ao absenteísmo doença em amostra de tr abalhadores formais com TDM de uma universidade pública do Estado de São Paulo. Para esta finalidade, primeiramente foi feita validação de uma escala para caracterização objetiva da funcionalidade em sujeitos com TDM (N=44 casos e 44 não casos), a escala F AST. Em seguida, uma amostra de 172 trabalhadores, recrutados em serviços de saúde do trabalhador e assistencial especializado e que tiveram diagnóstico de TDM a partir da M.I.N.I., foi dividida em dois grupos: ativos no trabalho (N=76) e em absenteísmo do ença (N=96). A coleta dos dados foi feita por meio de entrevista face a face para aplicação do questionário elaborado para este estudo. A amostra foi caraterizada a partir dos dados socioeconômicos, hábitos e estilo de vida, funcionalidade a partir da esca la FAST, condições e fatores psicossociais no trabalho, características clínicas e de personalidade. A comparação entre os grupos foi realizada por meio de análises bivariadas pelo teste de Fisher e o estudo dos fatores associados ao absenteísmo doença foi feita por meio da regressão logística multivariada, no modelo hierarquizado, no programa STATA 13. Para todas as análises, foram consideradas significativas aquelas com p value menor que 5% com IC 95% e a importância relativa dos fatores sobre o desfecho foi avaliada pelo Odds Ratio . A taxa de resposta foi de 89,2 %. Houve predomínio de mulheres (72,1%), da faixa etária de 50 a 54 anos (29,6%), casados (72,6%) e com escolaridade nível fundamental ou médio (80,2%). O grupo de ativos foi composto por 76 sujei tos (44,18%) e o de inativos por 96 (55,81%). Os resultados encontrados apontaram que a funcionalidade aferida a partir da escala FAST é bastante impactada pelo episódio depressivo e está diretamente relacionada à severidade dos sintomas. Sobre o absenteís mo doença, os resultados apontaram que o determinante mais incisivo foi a severidade da depressão (OR 86,3 [IC 95%: 7,57 984,4]), seguida, de maneira menos impactante, pelos determinantes ocupacionais como autonomia e trabalho estressante como fatores de risco e trabalho interessante como fator de proteção. Em relação às características pessoais, ter boa habilidade para lidar com adversidades se mostrou fator de proteção para o desfecho. Observa com adversidades se mostrou fator de proteção para o desfecho. Observa--se a se a complexidade das relações entre os determinantes e o decomplexidade das relações entre os determinantes e o desfecho apontando que as sfecho apontando que as estratégias de intervenção devem ser multidisciplinares e intersetoriais. estratégias de intervenção devem ser multidisciplinares e intersetoriais. |