Padrão de aleitamento materno em menores de seis meses do município de Ribeirão Preto, segundo apoio recebido nas maternidades e no acompanhamento ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Passanha, Adriana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21082012-134251/
Resumo: Introdução. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi idealizada pela OMS e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar. Já a Rede Amamenta Brasil foi criada pelo Ministério da Saúde com o mesmo objetivo; porém, no âmbito da atenção básica. Objetivo. Avaliar a influência do apoio propiciado pelas maternidades e pelos locais de seguimento ambulatorial sobre o padrão de aleitamento materno de crianças menores de seis meses do Município de Ribeirão Preto SP. Métodos. Foram coletados dados referentes à caracterização das maternidades e à implementação dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno da IHAC mediante entrevista com o chefe do serviço de neonatologia de cada local. Informação sobre a Rede realização da Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno foi fornecida pela Secretaria de Saúde do município. Características das crianças, suas mães, hospital de nascimento e local de seguimento ambulatorial foram obtidas com base no Projeto Amamentação e Municípios 2011. O efeito do fator de estudo sobre a amamentação exclusiva (AME) e predominante (AMP) foi avaliado mediante análise de regressão múltipla de Poisson com variância robusta. No modelo múltiplo foram incluídas como ajuste as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta e modificaram em mais de 10 por cento a razão de prevalência do fator de estudo. Resultados. Foram estudadas 916 crianças. A maioria (58,9 por cento ) nasceu de parto cesárea. A prevalência de AME foi de 33,2 por cento e de AMP, 16,3 por cento . Das sete maternidades do município, três são públicas e estão credenciadas na IHAC. Das 40 unidades de saúde, 15 realizaram a Oficina da Rede. O total de passos cumpridos por cada maternidade variou de 1 a 10, e somente um local cumpriu todos os passos. A prevalência de AME foi maior quando o passo relacionado ao não uso de bicos artificiais foi cumprido. A de AMP tendeu a aumentar quanto maior foi o número de passos cumpridos, e o passo referente a grupos de apoio à amamentação aumentou essa prevalência. O AME foi mais prevalente em locais que realizaram a Oficina da Rede. Conclusões. Cumprir maior número de passos mostrou tendência ascendente no aumento da prevalência de AMP. O passo 10 também aumentou essa prevalência, e o passo 9 aumentou a de AME. Este desfecho foi mais prevalente em locais que participaram da Oficina da Rede. Os achados deste estudo podem servir como subsídios para outras localidades incentivarem o aleitamento materno.