Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo em menores de seis Meses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CARNEIRO, Elaine Patrícia de Morais Sereno
Orientador(a): COUTINHO, Sônia Bechara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13310
Resumo: O aleitamento materno exclusivo previne mortes infantis e é considerado o melhor alimento para o lactente até os seis meses de vida. Os objetivos deste estudo foram verificar a prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) nas crianças menores de seis meses, no Recife/PE. O estudo foi do tipo transversal, com dados da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas capitais brasileiras e Distrito Federal e incluiu 1744 crianças menores de seis meses, que compareceram à segunda etapa da campanha de multivacinação, em 2008. Os acompanhantes foram entrevistados através de questionário estruturado com as variáveis relacionadas a amamentação, características maternas, da criança, dos serviços de saúde e uso de chupeta. Os dados foram analisados utilizando a regressão de Poisson. A prevalência do AME foi de 38,3% entre as crianças menores de seis meses. No primeiro mês, 30,4% das crianças não estavam em amamentação exclusiva e, no sexto mês, apenas 9,5% mamavam exclusivamente. As mães com menor escolaridade (sem escolaridade ou ensino fundamental) e as que não trabalhavam ou estavam de licença-maternidade apresentaram maior prevalência da amamentação exclusiva para os menores de seis meses, dados estatisticamente significantes. As crianças que não faziam uso de chupeta apresentaram prevalência do AME (50,7%), quando comparadas àquelas que utilizavam (22,5%) (p<0,001). Apesar da melhora dos indicadores, a prevalência do AME está abaixo do recomendado. Deste modo, é preciso rever programas e repensar estratégias que priorizem os grupos populacionais de maior risco para interrupção do AME, como: mães com maior escolaridade, que trabalham fora e crianças em uso de chupeta