"A utilização do Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB pelos profissionais médicos das equipes de saúde da família, dos municípios da área de abrangência da Direção Regional de Saúde XVIII- Ribeirão Preto - SP"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rigobello, Jorge Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-22092006-163043/
Resumo: O presente estudo teve como objetivos caracterizar o perfil dos profissionais médicos que atuam nas ESFs dos municípios da área de abrangência da DIR XVIII, Ribeirão Preto, SP e a utilização do Sistema de Informação da Atenção Básica por este profissional, no seu trabalho na Equipe de Saúde da Família. Utilizou-se um estudo tipo Survey, no qual a coleta de dados foi realizada por meio de questionários auto-administrados compostos por perguntas de respostas fechadas, do tipo múltipla escolha, perguntas de respostas tipo abertas e perguntas que utilizavam a Escala de Avaliação Gráfica. A análise dos resultados possibilitou a caracterização do perfil dos profissionais, na maioria do sexo masculino (60%), em média com 38 anos de idade, possuidor de pós-graduação (85%), predominantemente do tipo lato sensu, concentrada em residência e especialização nas áreas de clínica médica, pediatria e ginecologia. Os profissionais tinham em média 11 anos de profissão, encontrando-se na fase de afirmação profissional e atuando há cerca de 03 anos em PSF. A maioria possuindo vínculos empregatícios precários sem estabilidade (61%), trabalhando em outros locais além do PSF (65%). Os profissionais referiram conhecer o SIAB (85%), com um grau de conhecimento, em média, de 53% e possuírem uma visão positiva sobre ele, atribuindo-lhe muita importância para o desenvolvimento do seu trabalho na Equipe de Saúde da Família, em média 64,89%, e para a caracterização da população atendida, em média 62,78%, merecendo ressalvas de vários profissionais quanto à limitação do sistema em relação aos dados coletados a nível local. A necessidade de treinamento foi relevada como possibilidade de capacitação na busca por um maior conhecimento no uso do sistema. Do total de respondentes, apenas 29,4% referiram ter feito treinamento. Outro ponto importante referia-se à readequação da agenda de atividades da ESF, com o objetivo de proporcionar a efetivação de um espaço de discussão acerca do sistema e às informações por ele geradas. O autor acredita que com a implementação de propostas emergidas de um estudo entre os diversos atores envolvidos no processo saúde-doença, em que sejam contemplados não somente os profissionais de linha de frente, mas também coordenadores e gestores e principalmente os usuários, será possível atingir níveis de qualidade melhores em relação às informações geradas pelo sistema e assim se poderão propor e efetivar ações que busquem o alcance do objetivo maior, que é o de atender a população com mais qualidade e, conseqüentemente, proporcionar uma melhor qualidade de vida para o cidadão.