Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Michelin, Euder Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-20092016-132420/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar a transferência de aflatoxinas da ração para peixes lambari (Astyanax altiparanae), avaliando a influência dos níveis de toxina na ração sobre o desempenho dos peixes. As aflatoxinas foram incorporadas à ração extrusada para peixes tropicais, previamente testada para a presença de aflatoxinas, e as concentrações foram confirmadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os tratamentos foram constituídos por: Controle - ração sem toxina; A. Ração + 10 µg AFB1/kg; B. Ração + 20 µg AFB1/kg e C. Ração + 50 µg AFB1/kg. Os juvenis de lambari foram alocados em aquários com densidade de 1 peixe por litro. O experimento foi realizado por 120 dias, com três repetições. A cada 30 dias foram realizados levantamentos biométricos e avaliação do desempenho (taxa de crescimento, sobrevivência, ganho de peso). A determinação de aflatoxinas nas amostras foi realizada por CLAE em músculo e fígado. Mensalmente, dez peixes por aquário foram utilizados para compor uma amostra, totalizando 48 amostras de músculo e 48 amostras de fígado analisadas ao final do experimento. As aflatoxinas na dieta prejudicaram o desempenho dos lambaris, observando-se menor peso e tamanho dos peixes nos tratamentos com aflatoxinas em relação ao controle. Houve também menor consumo de ração pelos peixes do tratamento C no período final do experimento. De modo geral, observou-se que, principalmente a partir dos 90 dias de experimento, houve acúmulo de aflatoxinas no fígado e no músculo dos animais. A concentração de aflatoxina B1 observada no músculo dos lambaris ao final do período de exposição foi semelhante aos níveis empregados na dieta. Os resultados mostraram que o lambari é uma espécie sensível, havendo efeito das aflatoxinas sobre o desempenho e acúmulo de aflatoxinas no músculo e fígado. Assim, quando da exposição diária e prolongada de lambaris às aflatoxinas, conclui-se que os limites atuais das legislações para aflatoxinas em ração animal não garantem segurança à produção e à saúde dos consumidores. |