Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Michelin, Euder Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-27042021-133539/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar a transferência de aflatoxinas da ração para os tecidos do Pacu (Piaractus mesopotamicus), avaliando a influência dos níveis de toxina na ração sobre o desempenho e parâmetros fisiológicos dos peixes. As aflatoxinas foram incorporadas à ração extrusada para Pacus sendo que as concentrações foram confirmadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O delineamento experimental compreendeu os seguintes tratamentos: Tratamento Controle - ração sem toxina; Tratamento A: ração extrusada + 10 µg AFB1/kg; Tratamento B: ração extrusada + 20 µg AFB1/kg e Tratamento C: ração extrusada + 50 µg AFB1/kg. Os animais juvenis de Pacu foram alocados em tanques com densidade de um peixe por litro. O experimento foi realizado por 180 dias com amostragens mensais, sendo que aproximadamente dez peixes por tratamento foram utilizados para compor uma amostra. A cada 30 dias foram realizados levantamentos biométricos, incluindo peso e comprimento padrão, além de análises de bioquímica sanguínea e histologia do fígado. Também foram obtidos dados de taxa de sobrevivência. A determinação de aflatoxinas foi realizada por CLAE em músculo e fígado. Os resultados demonstraram deposição de AFB1 no fígado ao longo do experimento em todos os tratamentos, mas apenas o tratamento C diferiu significativamente (p<0,05) dos demais a partir dos 150 dias, enquanto que no tecido muscular houve baixa deposição residual. Os peixes expostos cronicamente tiveram interferência negativa no peso e tamanho. A AFB1 na dieta causou alterações no tecido hepático, como degeneração gordurosa e hidrópica, células mortas ou em processo de morte. Na análise bioquímica, as alterações foram discretas. Pode-se concluir que o Pacu não está entre as espécies de peixes mais suscetíveis a resíduos de aflatoxinas em seus tecidos. No entato, a exposição crônica às aflatoxinas na dieta pode afetar a fisiologia e desempenho da espécie. |