Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Priscila Grizante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-22062021-104618/
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Resumo: |
OBJETIVO: Relatar a experiência do ICr-HC FMUSP com terapia trombolítica utilizando o ativador de plasminogênio tecidual recombinante (rt-PA) em neonatos com eventos trombóticos graves, em relação à resolução de trombos e complicações hemorrágicas. MÉTODOS: Este estudo retrospetivo incluiu 23 neonatos com eventos trombóticos venosos graves admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal, identificados na base de dados de farmácia de janeiro de 2001 a dezembro de 2016 e tratados com rtPA até lise completa ou parcial do coágulo, falha terapêutica ou complicações hemorrágicas. Nosso desfecho primário foi a resolução do trombo. RESULTADOS: Vinte e três neonatos foram tratados com rt-PA por uma média de 2,9 ciclos. Dezenove (82.6%) pacientes apresentaram síndrome da veia cava superior. Todos os pacientes possuíam os seguintes fatores de risco: cateter venoso central, nutrição parenteral, ventilação mecânica e sepse. Quinze pacientes (65.2%) eram extremamente prematuros, onze (47.8%) apresentavam baixo peso ao nascer e sete (30.4%) apresentavam muito baixo peso ao nascer. A taxa de desobstrução do fluxo foi de 86.9%, ocorreu resolução completa em 13 (56,5%) pacientes e resolução parcial em sete (30,4%). Sangramento leve ocorreu em cinco (21.7%) pacientes, quatro pacientes (17.3%) tiveram eventos hemorrágicos não graves clinicamente relevantes e sangramento grave ocorreu em seis (26.0%) pacientes. CONCLUSÃO: Neste estudo, a taxa de resolução do trombo em recém-nascidos tratados com rt-PA foram semelhantes às taxas relatadas em crianças e adolescentes, porém com alta taxa de sangramento. Portanto, a terapia trombolítica com rt-PA só deve ser considerada como opção de tratamento em pacientes com trombose grave com risco de morte e nos neonatos em que o benefício do tratamento trombolítico supere os riscos de sangramento |