Impacto da profissão associado ao uso de diferentes equipamentos sobre a ventilação alveolar e a mecânica respiratória em coelhos adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dias, Luciana Branco Haddad Molina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-12012018-091659/
Resumo: Introdução: A ventilação manual é um aspecto chave que determina a eficiência da ressuscitação neonatal e pode ser realizada por várias categorias de profissionais utilizando diferentes equipamentos. Objetivos: Comparar os efeitos da ventilação manual realizada por diferentes profissionais envolvidos na assistência neonatal, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, utilizando dois equipamentos: Peça T e balão autoinflável. Métodos: Coelhos adultos foram submetidos à ventilação manual utilizando Peça T ou balão autoinflável, 10 minutos com cada dispositivo, operado por médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, num total de 21 indivíduos. A escolha do primeiro dispositivo utilizado por cada voluntário foi realizada por randomização. Os dados de mecânica respiratória (volume corrente, volume minuto, frequência respiratória, tempos inspiratório e expiratório, pressão inspiratória e pressão expiratória final positiva) foram obtidos de maneira contínua através de um sistema informatizado de aquisição de dados, cega para os operadores. Amostras de sangue arterial foram obtidas por cateterização da carótida antes e depois de cada ventilação manual para determinação da PaCO2 e do pH. Foram comparados os dispositivos entre si, assim como o desempenho dos grupos de profissionais com cada dispositivo. Resultados: Quando analisados todos os profissionais em conjunto (n = 21) os animais ventilados com o balão autoinflável apresentaram maior volume minuto, menor frequência respiratória, menor tempo inspiratório e maiores valores de pH após o período de 10 minutos de ventilação. Quando analisados separadamente cada um dos três grupos de profissionais, os animais ventilados com o balão autoinflável no grupo Enfermeiras (n = 7) apresentaram maior volume minuto (390±108 vs 766±410 mL/min, p < 0,05) em relação ao grupo Fisioterapeutas (n = 7) (418±192 vs 886±787 mL/min) e grupo Médicos (n = 7) (438±206 vs 705±434 mL/min). Resultados similares foram encontrados em relação ao pH após 10 minutos de ventilação manual, sendo observada no grupo Enfermeiras a ocorrência de alcalose respiratória (7,40±0,11 vs 7,61±0,02, p < 0,05, 7,37±0,10 vs 7,52±0,23, 7,36±0,07 vs 7,40±0,18 mL/min, respectivamente) e de hipocapnia (32,4±6,9 vs 23,4±7,5 mmHg, p < 0,05; 40,4±10,8 vs 28,0±15,2 mmHg, 38,0±13,8 vs 42,6±18,1 mmHg) respectivamente. Conclusão: O balão autoinflável resultou em hipocapnia e alcalose respiratória no grupo Enfermeiras, a ventilação manual utilizando a Peça T resultou em menor volume corrente e menor volume minuto