Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Gallo, Paulo Rogerio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-08062018-150802/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo central medir as associações entre fatores-sócio-econômicos e ambientais e, déficits pondero-estaturais de crianças de três a sessenta meses de idade, atendidas nas unidades básicas de saúde (UBS) da rede estadual do município de Guarulhos, no ano de 1987. O delineamento utilizado foi do tipo transversal, recorrendo à análise uni-variada de cada fator estudado e à técnica de análise multi-variada segundo proposta semelhante à preconizada por Mantel-Haenzel para estudos estratificados, pela facilidade operacional que encerra. Foram constatadas associações em relação déficit ponderal nas análises uni-variadas, confirmadas pelas estimativas por intervalo, para: grau de escolaridade da mãe, número de componentes das famílias, número de pré-escolares entre as variáveis sócio-econômicas e demográficas e o tipo de habitação e destinação do lixo entre as variáveis ambientais. O número de componentes das famílias mostrou o mais significativo teste de associação com 5,04 de Razão de Prevalência. Em relação aos déficits estaturais, constatou-se associação pelo grau de escolaridade da mãe como variável sócio-econômica, número de componentes das famílias como demográfica e tipo de habitação, destinação do lixo e disponibilidade de água entre às relativas ao meio ambiente. Com a análise multivariada e, ajuste dos resultados pela renda percapita, verificou-se que apenas duas variáveis mantiveram a associação: tipo de habitação e, número de componentes das famílias. Esta última a mais expressiva das Razões de Prevalência Ajustadas: 3,69. Desta forma, o número de componentes das famílias acima de cinco indivíduos e a caracterização do tipo de habitação da criança usuária parecem ser boas alternativas de indicador de situações de maior risco à desnutrição para utilização ao nível dos serviços de saúde. Constatou-se ainda que parte da população mais pobre não fazia uso rotineiro dos serviços e alerta-se para a necessidade de ampliação da participação da comunidade como alternativa para ampliação da faixa de usuários. |