Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Guilherme de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-20191218-173318/
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Resumo: |
No presente trabalho foram utilizadas árvores de um plantio comercial de Eucalyptus saligna Smith, de 22 anos, que de acordo com o tipo e proporção de casca apresentados, foram denominadas "Tipo Saligna", quando portadoras de casca totalmente lisa. "Tipo Meia-casca", quando o tronco apresentasse casca rugosa em pelo menos 20% até o máximo de 60% da altura do fuste, e ''Tipo Botryoides", quando apresentassem casca rugosa em mais de 70% da altura do fuste. Com o objetivo de avaliar a qualidade da madeira, associada a esses padrões de distribuição de casca, foram determinadas algumas propriedades, escolhidas prioritariamente aquelas de mais fácil determinação e mais importantes para uma eventual seleção precoce de material superior. Os resultados mostraram que o "Tipo Meia-casca" apresentou maior densidade básica. menor teor de umidade natural e maior resistência à compressão paralela às fibras, comportando-se de forma similar ao "Tipo Botryoides". O "Tipo Saligna",diferiu significativamente desses dois. Quanto aos índices de rachaduras e percentagem de casca. o "Tipo Botryoides" apresentou valores mais elevados que os demais, diferindo de forma significativa do "Tipo Saligna". O "Tipo Meia-casca" apresentou comportamento intermediário entre os dois. Para os três tipos específicos analisados. foi observada correlação positiva entre a densidade básica e a resistência à compressão paralela às fibras. e correlação negativa entre qualquer uma dessas variáveis e a umidade natural da madeira. Observou-se também uma correlação positiva entre a densidade básica e a percentagem de casca, mostrando que as árvores com maior densidade básica foram as que apresentaram maior percentagem de casca. Com relação ao comportamento das variáveis em função das posições verticais no fuste não foram observadas variações significativas: exceto para percentagem de casca, que apresentou uma tendência de diminuição com o aumento da altura. Para essa variável observou-se também interação entre tipo específico e posição no fuste. Os resultados demonstraram a possibilidade de estimar-se a densidade básica e a resistência da madeira pela simples determinação do teor de umidade natural. Indicaram também que o padrão fenotípico da casca pode ser utilizado como um bom indicador de qualidade da madeira em Eucalyptus saligna Smith. |