Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1968 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Mário |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143223/
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Resumo: |
I) No presente trabalho o autor estudou a variabilidade da densidade básica da madeira de 128 árvores de Eucalyptus alba Reinw. e de 112 de Eucalyptus saligna Smith, nas idades de 5 e 7 anos, com o objetivo de estabelecer a possibilidade do uso de amostras da madeira retiradas ao nível do D.L.P., como representativas da densidade básica média da arvore; II) O trabalho foi desenvolvi.do em três etapas diferentes: 1) Estudo da variação da densidade básica média em função da altura da árvore; 2) Estudo da variação da densidade básica média da árvore em função do D.A.P. da árvore; 3) Estudo da variação da densidade básica média da árvore em função da densidade média ao nível do D.A.P.; III) Dois métodos de determinação da densidade foram usados: a) Método destrutivo (usando como amostras secções transversais do caule, tomadas de 2 em 2 m, em tôda extensão deste, e ao nível do D.A.P.); b) Método não destrutivo (usando duas amostras da madeira retiradas de 2 em 2 metros ao longo do caule e ao nível do D.A.P., nas direções Norte-Sul, Leste-Oeste, e no sentido casca à casca, utilizando-se para tal as difundidas sondas de Pressler). Com base nos resultados obtidos o autor chegou às seguintes conclusões: 1) A densidade básica média (d) da madeira das árvores de da Eucalyptus alba Reinw. e Eucalyptus saligna Smith, aos 5 e 7 anos, variou linearmente em função da altura (h). As equações que expressam essa variação são: Eucalyptus alba Reinw. Y = 0,554198 + 0,002261 X (Método destrutivo). Y = 0,542260 + 0,003590 X (Método não destrutivo). Eucalyptus saligna Smith Y = 0,528583 + 0,001804 X (Método destrutivo). Y = 0,530640 + 0,002751 X (Método não destrutivo) sendo X= altura (m) Y = densidade básica média das árvores(g/cm3); 2) A densidade básica média das árvores de Eucalyptus alba Reinw. nas idades de 5 e 7 anos não é função direta ou inversa do vigor das mesmas. As variações entre árvores nos povoamentos estudados, foram bem pronunciadas podendo-se encontrar árvores com densidades básicas médias de 0,443 g/cm3 a 0,667 g/cm3. Para o Eucalyptus saligna Smith aos 5 e 7 anos, utilizando tanto o método destrutivo como o não destrutivo, as árvores mais vigorosas possuem em média maior densidade básica média, do que as menos vigorosas. Essa variação pode ser expressa pela equação de regressão (significativa ao nível de 5% de probabilidade): onde Y = 0,434796 + 0,008168 X, Y = densidade básica média da árvore (g/cm3), X = D.A.P. (cm). Embora tenha havido acréscimo na densidade básica média em função do diâmetro, as variações individuais persistiram, podendo ser encontradas árvores vigorosas com baixa densidade básica média e árvores não vigorosas com densidade alta; 4) Na determinação da densidade básica média de árvores de Eucalyptus alba Reinw. e Eucalyptus saligna Smith, nas idades de 5 e 7 anos, tanto para o método destrutivo como para o não destrutivo, amostras tomadas ao nível do D.A.P. podem estimar a densidade média da árvore. As equações que possibilitam essas estimativas são: Eucalyptus alba Reinw. (I) Y = 0,057106 + 0,908740 X (Método destrutivo) (II) Y = 0,123903 + 0,799198 X (Método não destrutivo); Eucalyptus saligna Smith (III) Y = 0,119291 + 0,788530 X (Método destrutivo) (IV) Y = 0,094370 + 0,832950 (Método não destrutivo sendo Y = densidade básica média da árvore (g/cm3, X = densidade básica média ao nível do D.A.P. (g/cm3); 5) Embora as equações I, II, III e IV tenham coeficientes lineares diferentes, considerando porém a importância prática do uso de uma única equação para as duas espécies, elas foram reunidas e a equação geral obtida foi: Y = 0,90759 + 0,847806 X (as discrepâncias existentes entre os coeficientes lineares das equações I, II, III e IV, são atribuídas pelo autor, ao fato de serem utilizadas árvores diferentes nas determinações pelos dois métodos). |