Paralelos entre Brasil e Portugal: a obra de Lucio Costa e Fernando Távora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Noto, Felipe de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-22112010-103044/
Resumo: Esta dissertação propõe-se a um estudo comparado de interpretações do Movimento Moderno feitas por dois arquitetos: Lucio Costa, no Brasil, e Fernando Távora, em Portugal, que, já a partir de uma rápida análise, demonstram uma compatibilidade de pensamento e atuação. Representantes das primeiras gerações de Moderno, basearam sua investigação plástica na interpretação da cultura local, apropriando-a como elemento definidor da atitude projetual. Mais do que um levantamento histórico, esta pesquisa faz especulações no campo da crítica arquitetônica, a partir da interpretação dos modelos teóricos e, sobretudo, pela identificação de mecanismos e procedimentos práticos da criação do projeto. A sobreposição e a comparação entre os dois arquitetos estimula a investigação dos parâmetros que definem suas práticas, facilitando a identificação de elementos que menos evidentes - poderiam ser ignorados. Este trabalho pretende, portanto, gerar subsídios para, a partir da compreensão da criação de Lucio Costa e Fernando Távora, sugerir questões sobre o enquadramento historiográfico dessas obras, fazendo a leitura de seus desdobramentos e de seu papel revisor dentro do Movimento Moderno.