Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Milheiro, Ana Cristina Fernandes Vaz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-20092022-085945/
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Resumo: |
Este trabalho parte de dois países, territórios com características distintas, Portugal e Brasil, unidos por uma história comum e por relações que culminaram em três processo interligados: um tempo de colonização, uma ruptura que conduz à independência brasileira e, finalmente, a afirmação de uma nacionalidade. O fio condutor para analisar o desenvolvimento traçado pela sequência assim exposta é a cultura arquitectónica. Tratando-se de uma das manifestações com maior visibilidade (temporal e material) e aquela que se reflecte no tempo como um legado, ou uma herança, disponível às interpretações futuras, interroga-se aqui como se constrói, no Brasil, a possibilidade de definir uma apropriação sua dessa mesma cultura. Como hipótese, sugere-se ser a arquitectura moderna brasileira o início de uma tradição arquitectónica, o que possibilita conduzi-la por entre a complexidade contemporânea. Tomando o século XIX como tempo de \"desagregação\" do período colonial, questionam-se como se travaram as relações entre Portugal e o Brasil através das suas culturas arquitectónicas. Procura-se perceber se a colonização portuguesa se transformou, mais tarde, num argumento que sustentasse a especificidade do moderno brasileiro. É nesta possibilidade que se concentra o título Imenso Portugal que aglutina a tese. O objectivo é então interrogar essa cultura arquitectónica brasileira na contemporaneidade, sem uma dependência demasiado cronológica, nem totalmente panorâmica. Mas é, ainda, a seu modo, uma maneira de interpretar os legados da colonização, através da arquitectura, principalmente numa visão crítica que hoje somos obrigados a fazer. |