Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Guanilo, Mónica Cecilia De la Torre Ugarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-08012013-115000/
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Resumo: |
A prevenção da transmissão do HIV em mulheres é um desafio. O conceito de vulnerabilidade trouxe importantes avanços na análise e intervenção relacionada ao HIV/aids, pois possibilita conceber as ações de prevenção como uma resposta social perante a epidemia e não como ações pontuais. Não obstante, verifica-se limitada incorporação dos elementos da vulnerabilidade nas ações de prevenção do HIV e no seu monitoramento. Nesse sentido, este estudo, de desenvolvimento metodológico, tem como objetivo validar marcadores de vulnerabilidade de mulheres às DST/HIV, correntes na literatura, para serem aplicados na Atenção Básica à Saúde. A construção dos marcadores foi subsidiada por revisão sistemática (1996-2007) desenvolvida anteriormente, que foi atualizada neste estudo. Utilizou-se da Validação de Conteúdo para validar os marcadores. As etapas percorridas para a validação foram: Primeira Etapa- atualização da revisão sistemática (1996-2011); Segunda Etapa- seleção e construção dos instrumentos de marcadores de vulnerabilidade de mulheres às DST/HIV, que consistiu em: seleção dos elementos de vulnerabilidade de mulheres ao HIV, elaboração do Manual Operacional e Planilha de Avaliação, que continha os marcadores com seus componentes; Terceira Etapa: Validação dos Marcadores por meio da Técnica de Consenso de Especialistas, os quais avaliaram: 1) o Manual Operacional, 2) os atributos do conjunto de componentes de cada marcador, 3) os atributos de cada componente do marcador e 4) a relevância de cada componente do marcador. Adotou-se o nível de consenso de julgamentos favoráveis de pelo menos 60% como critério para considerar validado o marcador. Foram validados cinco marcadores de vulnerabilidade de mulheres às DST/HIV que dizem respeito: 1) à abertura no relacionamento para discutir aspectos relacionados à prevenção das DST/HIV; 2) a aspectos sobre a percepção da vulnerabilidade às DST/HIV; 3) a aspectos sobre a desconsideração da vulnerabilidade às DST/HIV; 4) ao reconhecimento de si mesmo como sujeito de direitos sexuais e reprodutivos e, 5) às ações dos profissionais de saúde que limitam o acesso de mulheres à prevenção das DST/HIV. O estudo permitiu validar marcadores que contêm uma síntese de elementos que contribuem para a definição da vulnerabilidade de mulheres às DST/HIV. Os marcadores apresentam-se como importante ferramenta para operacionalizar o conceito de vulnerabilidade na Atenção Básica à Saúde e, particularmente para a Enfermagem, pois podem nortear o planejamento de ações de prevenção, que não se limitem ao repasse de informações mas à troca de saberes, crenças e valores vinculados à forma da mulher vivenciar sua sexualidade e às possibilidades de enfrentamento da sua vulnerabilidade, a partir de ações inter/multidisciplinares e inter/multisetoriais. |