Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zucolotto, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-06092019-110437/
|
Resumo: |
A cultura da batata (Solanum tuberosum L.) é a terceira fonte principal de alimento humano do mundo, posteriormente ao trigo e arroz. No Brasil, é a olerícola com maior área plantada e gera cerca de 160 mil empregos diretos e indiretos. A batateira é afetada por doenças transmitidas por patogénos do solo, ocasionando a migração da cultura para áreas nunca cultivadas ou sem o plantio de Solanaceae de dois a cinco anos consecutivos. A murcha bacteriana, causada pelo complexo de bactérias da Ralstonia spp., é uma das principais doenças que afetam a cultura da batata no mundo. No Brasil, o sistema convencional de produção de batata, adotado em quase totalidade nacional, gera condições ambientais ideias para a proliferação e desenvolvimento do complexo da Ralstonia ssp.. Dessa forma, precisam ser estudados sistemas alternativos de produção que reduzam a incidência de murcha bacteriana e cessem a migração contínua da cultura da batata. O aumento da biodiversidade e abundância dos microrganismos no solo é capaz de suprimir a ação dos patógenos nativos do solo. Para isso, são necessárias práticas de manejo que aumentem ou mantenham a matéria orgânica do solo, como a rotação e sucessão de culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade supressiva do solo à murcha bacteriana nos sistemas alternativos de produção de batata, Paces e orgânico, em comparação ao sistema convencional, sistema não-perturbado sob vegetação natural e solo esterilizado. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, em esquema fatorial 4 x 4 + 1; o primeiro fator representou os solos sob diferentes sistemas de produção, enquanto o segundo correspondeu às doses de 0,25, 50 e 75% de solo contaminado com R. solanacearum adicionadas a cada tratamento. O tratamento adicional constituiu-se do solo do sistema convencional com alta incidência de R. solanacearum. Concluiu-se que a dose de 75% foi a que melhor representou a capacidade supressiva do solo à murcha bacteriana para todos os tratamentos. Nessa dose, as maiores incidências de plantas com sintomas de murcha foram para os solos autoclavado e convencional, que não diferiram entre si. O Sistema Paces, dentre todos os estudados, foi o que apresentou maior potencial de supressividade do solo à murcha bacteriana na batateira. |