Sintomatologia, etiologia e controle da murcha bacteriana do eucalipto
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1039 |
Resumo: | A murcha bacteriana do eucalipto, causada por Ralstonia solanacearum é uma importante doença, em virtude da natureza sistêmica das infecções, dos danos causados e das várias características do patossistema que dificultam o controle. Objetivou-se neste trabalho estudar o patossistema R. solanacearum-eucalipto: i) descrever a sintomatologia da doença em viveiro e quantificar as perdas causadas em minijardim clonal; ii) comprovar a transmissão do patógeno por mudas clonais e avaliar o efeito da doença sobre a produtividade de minijardins clonais; e iii) desenvolver um protocolo e avaliar a resistência interespecífica do eucalipto à murcha bacteriana. Os sintomas da doença em minijardim clonal caracterizaram-se por necrose foliar, escurecimento anelar ou completo do lenho, pela murcha e morte de minicepas, bem como arroxeamento das nervuras do limbo foliar e podridão de miniestacas. A etiologia da murcha bacteriana do eucalipto em minijardim clonal foi confirmada por meio de testes de exsudação, microscopia de varredura, isolamento da bactéria, análises de PCR/RFLP, reação de hipersensibilidade (HR) em mudas de tabaco, testes de patogenicidade em plântulas de eucalipto e tomate e re-isolamento da bactéria inoculada. A incidência da doença em viveiros clonais, no período de abril a setembro de 2005, resultou em um prejuízo estimado de seis milhões de reais. Considerando brotações ou substrato contaminados como fonte de inóculo, o patógeno se dissemina por mudas clonais de eucalipto, sendo que a doença causa perdas de até quatro vezes no índice de produtividade de minijardim. Desenvolveu-se um método de avaliação da resistência empregando-se um infectário que simula as condições de minijardim clonal. Entre as espécies avaliadas, E. tereticornis e E. grandis apresentaram, respectivamente, o menor (33,3%) e o maior (91,7%) percentual de genótipos suscetíveis. |