Patogenicidade de Pratylenchus brachyurus e severidade da murcha bacteriana quando associada a este nematóide em fumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fernandes, Ana Rosa de Figueredo lattes
Orientador(a): Pimentel, Joao Pedro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13574
Resumo: A patogenicidade de Pratylenchus brachyurus em fumo Virgínia K326 foi avaliada em experimento no qual foram testadas diferentes densidades populacionais iniciais do nematóide (Pi = 0; 1.000; 3.000; 9.000 e 27.000 ovos e larvas por planta), em oito repetições. O isolado foi multiplicado axenicamente em discos de cenoura. Ao final do experimento (85 dias), as plantas tiveram sua parte aérea pesada e medida e foi processado o sistema radicular de cada uma. O fator de reprodução foi estimado por extração dos nematóides das raízes e do solo. Necroses nas raízes das plantas foram observadas. Pratylenchus brachyurus causou lesões radiculares delimitadas nas raízes de fumo. Não houve morte de nenhuma planta analisada, porém a altura das plantas foi afetada e também a massa seca da parte aérea, principalmente sob a densidade populacional mais alta, de 27.000 nematóides por planta. O fator de reprodução foi baixo. Além disto, avaliou-se a interação entre Pratylenchus brachyurus e Ralstonia solanacearum em fumo Virgínia variedade K326 e fumo Burley variedade BY21. As plantas foram inicialmente inoculadas com o nematóide na densidade populacional de 3.000 ovos e larvas por planta e 15 dias após, foram inoculadas com uma amostra de solo infestado pela bactéria, na densidade populacional estimada de 106 UFC.g-1 de solo. Além da inoculação mista com Pratylenchus brachyurus e Ralstonia solanacearum, testemunhas foram inoculadas isoladamente. As plantas foram monitoradas diariamente, anotando-se a data de início e da evolução dos sintomas. Quando as plantas foram inoculadas com os Pratylenchus brachyurus e Ralstonia solanacearum, os sintomas de murcha, que são causados pela bactéria se manifestaram mais cedo e também evoluíram mais rápido, inclusive na variedade K326 que foi considerada mais tolerante. Neste caso, provavelmente a presença de Pratylenchus brachyurus, no sistema radicular dessas plantas, favoreceu a infecção por Ralstonia solanacearum, antes mesmo que os sintomas causados pelo nematóide pudessem ser observados. Este trabalho foi realizado em casa de vegetação e em laboratório.