Potencial de utilização de nitrogênio na forma iônica e molecular, de cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris, L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Veiga, Clovis Lemos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144610/
Resumo: Com o objetivo de avaliar a capacidade de utilização do nitrogênio, tanto mineral como fixado simbioticamente, e o efeito de fontes de nitrogênio sobre a absorção iônica e molecular do nitrogênio em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), realizaram-se experimentos em casa de vegetação e câmara de crescimento, utilizando-se solução nutritiva de Hoagland modificada, diluída a 1/5. Os experimentos foram conduzidos nas dependências do CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura) em Piracicaba, Estado de São Paulo. Usou-se 38 cultivares de feijoeiro, as quais foram: Carioca, Rosinha, Bico de ouro, Rico 23, Goiano precoce, Rio Tibagí, Roxinho precoce, Cuva 168 N, 1 29, Tayhú, Porillo 70, Porillo sintético, Aroana, Moruna, Carioca precoce, 51051, N 159, Carioca, México 309, Negro 325, Ica pijao, Composto chimaltengo, Composto negro chimaltengo, Charque 2, Magdalena 9, Preto 143, Chumbinho, Vagem roxa de cacho, Sacavem, Paulista branco, Fosco vermelho, Iguaçú, Trujillo 3, 26003, Mexico 262, Brasil 343, Paranazinho e Venezuela 350. A cultivar Venezuela 350 foi usada como teste nos três experimentos realizados. Foram dois os níveis de nitrogênio utilizados em todos os experimentos: 42 ppm (sem inoculação) e 10% do nitrogênio do primeiro (com plantas inoculadas). O trabalho constou de duas partes. Na primeira, procurou-se selecionar cultivares de maior potencial de absorção de nitrogênio na forma iônica (NO-3) e na forma molecular (N2). Duas cultivares selecionadas na primeira etapa foram usadas com o objetivo de testar a influência de fontes de nitrogênio, tanto para a absorção iônica, como para o nitrogênio advindo, da fixação simbiótica. As fontes estudadas foram: sulfato de amônia, nitrato de potássio, nitrato de amônio, uréia e duas misturas de nitrato de sódio com sulfato de amônio, nas proporções de 1 : 1 e 1 : 3, tomando-se como base a mesma solução da etapa anterior. As plantas foram colhidas 10, 20 e 30 dias após o transplante, na etapa de seleção varietal e aos 20 e 40 dias, no estudo de fontes. Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso de matéria seca da parte aérea, nitrogênio total, atividade da redutase de nitrato, peso de nódulos e atividade da nitrogenase. As plantas desenvolveram-se melhor na solução completa (42 ppm de N) do que com inoculação; as melhores cultivares, tanto para a absorção iônica como para a fixação simbiótica de nitrogênio foram: Rosinha, Bico de ouro, Carioca e Brasil 343 e, para a fixação simbiótica: Tayhú, Venezuela 350, Aroana, Moruna, Porrillo sintético, Charque 2, Paulista branco e México 262; as plantas se desenvolveram melhor quando o nitrogênio foi oferecido na forma de nitrato de amônia e uréia. O sulfato de amônio, quando em dose elevada (42 ppm) prejudicou o desenvolvimento das plantas. O peso de nódulos, aumentou nas plantas inoculadas desenvolvidas em solução com NH4 NO3 e NO-3 + NH+4 (1 : 1). A uréia determinou menor nodulação (peso) do que as demais fontes, e maior atividade da nitrogenase; houve efeito de variedade na absorção de íons nitrogenados provenientes das diferentes fontes usadas.