Fixação biológica de N2 e absorção de 15N mineral em variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Fonseca, Sonia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/64131/tde-20231122-100854/
Resumo: Avaliou-se em casa-de-vegetação a fixação biológica de nitrogênio (FBN) em quatro variedades de feijão (Carioca, Negro Argel, Rio Tibagi e 2234, usando a técnica de diluição isotópica de 15N e o trigo como planta não fixadora (FRIED e MIDDELBOE, 1977). As variedades foram selecionadas anteriormente quanto a eficiência de fixação do N2 em experimentos de vaso e campo. Fertilizante marcado foi adicionado em vasos em níveis equivalentes a O, 12, 24 e 48 mg N/kg de solo na forma de (15NH4) 2S04 a 5 átomos % de 15N em excesso, a fim de estudar o efeito do nitrogênio combinado na FBN em variedades de feijão. A variedade carioca apresentou maior potencial de FBN, alcançando níveis de até 74% de fixação de N na dose de 24 ppm. A média da quantidade fixada por esta variedade foi de 80,75 mg N/planta (67,7% do N total da planta), e nas demais variedades essa quantidade nao foi inferior a 40 mg N/planta. Num experimento de campo, foi determinado o perfil sazonal de atividade das enzimas que regulam a assimilação de nitrato (redutase do nitrato) e fixação de N2 (nitrogenase), em três variedades de feijão - Carioca, Negro Argel e 2234. Foram usados 4 níveis de N na forma de sulfato de amônia (O, 30, 60 e 120 mg N/ha). Entre as variedades, foram observadas diferenças significativas para a assimilação de N e fixação de N2. A variedade 2234, foi capaz de fixar N2 na presença de 30 kg N /ha até 45 dias após emergência (40 µmol C2 H4/pl.ha), enquanto as demais variedades apresentaram uma menor atividade da nitrogenase, que atingiu máximos de 12 ,5 e 16 µmol de C2 H4/pl.ha. Para todas as variedades, houve um decréscimo acentuado da atividade da nitrogenase após o florescimento (45 dias após emergência). Urge, portanto, que se continue na seleção de um sistema Rhizobium phaseoli - Phaseolus vulgaris eficiente, que possa suprir N durante um período mais longo em presença de N do solo ou fertilizante, fornecido como arranque (menos que 30 kg N/ha).