Fenda e silêncio: escritas do muro em Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena nos percursos da modernidade poética portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Araujo, Joana Souto Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-24072019-161659/
Resumo: A pesquisa consiste em aproximações às obras de Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena mediante a leitura da imagem recorrente do muro em seus poemas. Está dividida em quatro partes e nove capítulos, que se distribuem entre o estudo de questões históricas e teóricas e a análise particular da produção de cada poeta. A perspectiva histórica inclui leituras específicas de autores portugueses modernos como Cesário Verde, Raul Brandão e Fernando Pessoa, que antecedem os nomes de Andrade, Andresen e Sena surgidos na cena literária dos anos 1940 no contexto dos Cadernos de poesia e do Neorrealismo. A abordagem teórica investiga as relações entre poesia e experiência desdobradas na complementaridade entre as noções de crise e resistência em articulações dialéticas que se leem em procedimentos poéticos diversos organizados pela imagem do muro. Essas diferentes organizações da imagética do muro encaminham as análises particulares de Andrade, Andresen e Sena, definindo complexos próprios, em cada caso, segundo as noções de natureza, paisagem e matéria.