[pt] A POESIA DE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN: O POETA E A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RITA DO PERPÉTUO SOCORRO BARBOSA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33022&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33022&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33022
Resumo: [pt] A poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen: o poeta e a participação política defende a tese de que a missão do artista consiste em revelar a beleza da poesia inter-relacionada com a vida. Ele desempenha, para isso, diversos ofícios, dentre os quais a crítica da vida mundana no tempo dividido e o anúncio de um projeto poético e político onde aquela beleza seja vivenciada. Nessa missão, o poema assemelha-se a um homem, nascendo e enfrentando obstáculos semelhantes aos deste, sendo também um poeta que se compromete com a mesma causa, aprofundando a contestação social e mantendo o entrelaçamento da poesia com a vida. Assim, o poeta, bem como o poema, é exemplo do modo justo de se relacionar consigo próprio e com os outros, desvendando que a poesia é didática. Esta pesquisa fundamenta-se, não teoricamente, mas sim poética e politicamente, nas ideias compiladas nos ensaios andresenianos sobre a poesia e a arte, nos quais a poesia, o poeta, o poema e a vida possuem significados recorrentes e em contínua implicação. A tese conclui que Sophia Andresen é o exemplo do poeta que realiza a referida missão, através dos mencionados ofícios e da invenção poética de que o poema é um homem, ligando, portanto, a poesia e a vida na própria obra.