A São Paulo que o cinema inventou: representações urbanas da metrópole nos filmes, 1949- 1968.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Poroger, Felipe Arrojo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-30112021-171449/
Resumo: A dissertação analisa como a experiência urbana paulistana do pós-guerra não apenas se refletiu no cinema, mas dele se utilizou para inventar, consolidar ou afrontar determinadas concepções de cidade. Pretende-se ilustrar como a tensão entre experiência urbana idealizada e a experiência urbana vivida gradualmente transpôs-se aos filmes, criando um terceiro campo: uma São Paulo cuja existência se moldou nas telas. Para tal, será analisado como longas-metragens paulistanos realizados entre 1949 e 1968 representaram, ao longo dos anos, o espaço doméstico, o automóvel e a região central da metrópole. A proposta, a partir desses campos, é investigar como uma inicial romantização do espaço urbano - de primeiro financiada por segmentos da elite local - foi afrontada por um olhar crítico e implacável sobre a realidade da metrópole.