Predição de acretismo placentário com a utilização da ressonância magnética e variáveis clínicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Polizio, Rodrigo Pamplona
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-05042022-111256/
Resumo: Objetivo: Avaliar critérios objetivos de acretismo placentário (AP) na ressonância magnética (RM), com análise da variabilidade interobservador e criação de modelo preditor incluindo achados de imagem e variáveis clínicas. Métodos: Análise retrospectiva de pacientes submetidas à RM entre julho de 2008 e dezembro de 2017 com placenta prévia e achados suspeitos de AP na ultrassonografia. Não foram incluídos casos com resultados anatomopatológicos ou de descrição cirúrgica indisponíveis, bem como exames de RM de baixa qualidade ou não disponíveis. Foram coletados dados clínicos das pacientes e dois radiologistas analisaram seis sinais de AP na RM. O AP confirmado no anatomopatológico ou pela descrição cirúrgica foi considerado positivo para o desfecho primário. A variabilidade interobservador foi analisada através dos coeficientes de correlação intraclasse, as variáveis testadas por modelos de regressão logística e o desempenho diagnóstico pela análise das Receiver Operating Characteristic Curve (ROC). Resultados: A amostra final foi de 96 pacientes com média de idade de 33 anos e taxa de cesárea de 73,0%. Todos os sinais de RM foram significativamente associados ao AP para ambos os radiologistas. Após análise de regressão logística incluindo sinais de RM com moderada ou alta concordância interobservador, o achado de banda de baixo sinal em T2 foi o critério radiológico mais significativo para o desfecho e a análise da ROC resultou numa área sob a curva de 0,782. A inclusão do dado clínico mais relevante (cesáreas anteriores) aperfeiçoou o modelo, tendo a análise ROC uma área sob a curva de 0,893. Conclusão: A avaliação da RM com critérios objetivos simplificados incluindo a presença de banda de baixo sinal em T2 combinada a informação clínica de cesáreas prévias teve boa acurácia e tais dados foram usados para a elaboração do modelo de predição de AP