Valor da ressonância magnética no diagnostico antenatal do acretismo placentário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Francisco, Viviane Vieira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23697
Resumo: Objetivo: Estabelecer os principais sinais de acretismo placentário na ressonância magnética (RM) com contraste paramagnético dinâmico em gestantes com fatores de risco e avaliar a utilidade do método. Métodos: Estudo prospectivo em 15 gestantes com suspeita de acretismo placentário, avaliadas entre março de 2003 a fevereiro de 2006, com idade gestacional entre 20 a 31 semanas. Todas as pacientes realizaram RM com protocolo dirigido à avaliação da placenta tendo sido também previamente submetidas à ultra-sonografia (US). Os exames de RM foram realizados em equipamentos de alto campo, sendo adquiridas seqüências HASTE, TURBO FISP, nos planos axial, sagital e coronal e Gradiente echo (GE), pré e pós contraste dinâmico no melhor plano de avaliação placentária. A análise das imagens foi realizada por dois radiologistas em consenso. Os sinais avaliados pela RM foram: o hipersinal transmural, a descontinuidade da parede miometrial nas seqüências rápidas e a identificação dos vasos invadindo o miométrio nas seqüências dinâmicas. Todo material (placenta ou útero/placenta) foi encaminhado para estudo anátomo-patológico (AP) e correlacionados com os exames de RM. Resultados: Foram estudadas 7 placentas prévias centro-totais (47%), 6 placentas corporais anteriores (40%) e 2 placentas corporais posteriores (13%). A US indicou acretismo em 80% dos casos e a RM em 60%. No entanto, a US apresentou concordância fraca com estudo anátomo-patológico pelo teste kappa (0,11), e a RM teve concordância excelente com o AP (0,86). O US apresentou sensibilidade de 75%, especificidade de 14%, valor preditivo positivo (VPP) de 50% e valor preditivo negativo (VPN) de 33%. A RM obteve sensibilidade de 100%, especificidade de 86%, VPP de 89% e VPN de 100%. Conclusão: A RM contrastada é útil na identificação do acretismo placentário, sendo os seus principais indicadores: o hipersinal transmural, a descontinuidade da parede miometrial nas seqüências rápidas e a identificação dos vasos invadindo o miométrio nas seqüências dinâmicas.