Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Moda-Cirino, Vania |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-194207/
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Resumo: |
Quatorze variedades brasileiras de arroz e sequeiro com diferentes reações à toxidez de Al foram utilizadas neste estudo de herança. Os progenitores e as gerações segregantes F2 e F3, provenientes dos vinte cruzamentos efetuados entre essas variedades, incluindo alguns cruzamentos recíprocos, foram avaliados em solução nutritiva contendo 45 ppm de Al. Após vinte e um dias de crescimento em solução nutritiva as plântulas foram coletadas e efetuou-se a mensuração do comprimento máximo de raíz, que foi a característica utilizada para avaliar a tolerância ao Al no presente estudo. Os resultados obtidos não revelaram a presença de efeitos citoplasmáticos na herança do caráter, quando as populações F2 provenientes de cruzamentos Bico Ganga x IAC-1131, Pérola x Matão e Pérola x Pratão em seus respectivos recíprocos foram estudadas. A segregação observada nas populações F2 provenientes de cruzamentos entre variedades com diferentes reações ao Al, foi contínua e típica de caráter quantitativo, evidenciando que um número relativamente elevado de genes devem estar envolvidos no controle do caráter. A ocorrência de elevado grau de transgressividade nas gerações F2 em relação aos progenitores também reforçou as evidências de um contrôle poligênico. Observou-se também uma predominância de genes dominantes para tolerância em relação à suscetibilidade. As estimativas dos componentes de média e de variâncias revelaram a presença de efeitos genéticos aditivos, de dominância, ligações gênicas e interações não alélicas do tipo aditivo x aditivo, havendo predominância dos efeitos aditivos sobre os demais. As estimativas dos coeficientes de herdabilidade no sentido amplo foram altas, indicando que a maior parte da variabilidade observada nas populações F2 foi de origem genética e que a seleção de plantas tolerantes em gerações iniciais de autofecundação (F2 e F3) deve ser eficiente. Devido aos altos valores do coeficiente de herdabilidade estimados, a incorporação da tolerância em linhagens ou variedades agronomicamente promissoras será possível e a seleção de plantas tolerantes pode ser efetuada através dos métodos de melhoramento convencionais como o genealógico ou seleção recorrente. |