Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Bernardi, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-150549/
|
Resumo: |
O número de progênies a ser avaliado, o número de repetições e o tamanho da parcela, constituem-se em componentes do ensaio extremamente importantes na determinação de sua eficiência e de seu custo. O aumento do número de progênies a serem avaliadas, deve ser um objetivo procurado, desde que não se perca a eficiência da avaliação das mesmas. Este argumento justifica-se porque a chance de obtenção de linhagens superiores é função da probabilidade de sua ocorrência na população; assim, aumentando-se o tamanho da amostra aumenta-se a chance de identificação de genótipos superiores. Entretanto, como os recursos são limitados, o aumento do número de progênies somente pode ocorrer, caso haja redução do número de repetições ou tamanho das parcelas para uma determinada área experimental. O uso de parcelas menores numa fase de avaliação preliminar de linhagens é muito interessante, pois pode permitir maior flexibilidade quanto ao número de progênies e de repetições nos ensaios. Com o objetivo de determinar o tamanho mínimo de parcela em experimentos de campo, que permite a escolha de um grupo de progênies superiores de arroz, com certa segurança, foram conduzidos três ensaios constituídos por parcelas de 5 m2, as quais foram subdivididas em áreas menores de 1 m2, para que, quando agrupadas consecutivamente, pudessem dar origem a cinco tamanhos de unidade experimental. Foram conduzidos mais dois ensaios com parcelas de 1 m2 de área, cujos resultados serviram para aplicar um teste estatístico que possibilitou verificar a capacidade de discriminação entre tratamentos, para experimentos com diferentes tamanhos de parcela. Os resultados mostraram que a capacidade de discriminação entre tratamentos aumenta com o tamanho da parcela. Através dos resultados obtidos pelo método da maximização da resposta esperada por seleção, cujo princípio está intimamente relacionado ao processo de seleção, verificou-se que parcelas de 1 m2 de área foram suficientes para avaliar a produção de grãos em arroz, nas condições experimentais do presente trabalho. Com esse tamanho de parcela a resposta esperada por seleção foi maximizada, para um número de repetições igual a quatro e um número de tratamentos cinco vezes maior que o utilizado. Empregando-se o método da máxima curvatura das funções CV(%) e (descrito na tese) (%), os tamanhos mínimos de parcela, para a avaliação do mesmo caráter, variaram de 2,56 m2 a 4,74 m2 e de 1,44 m2 a 2,78 m2, respectivamente, conforme o local e época de plantio considerados. Os três métodos ainda foram aplicados para os caracteres floração média, altura média de planta e número total de panículas. Também foram feitas algumas considerações quanto a fase mais adequada do programa de melhoramento, para o emprego de cada método e quanto a influência do tamanho da parcela sobre as estimativas de vários parâmetros estatístico-genéticos e o comportamento do erro padrão da média, para diferentes combinações entre o tamanho da parcela e o número de repetições. |