Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alberto Baêta dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-110530/
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Resumo: |
A cultura do arroz de sequeiro apresenta grande instabilidade no rendimento de grãos em virtude das frequentes deficiências hídricas que ocorrem especialmente na fase reprodutiva, o que tem desestimulado os produtores a usarem tecnologias adequadas. Com isso, na maioria das vezes, a população de plantas empregada nas lavouras de arroz não é adequada às características do cultivar e ao sistema de cultivo. Visando determinar os efeitos do espaçamento entre linhas e da densidade de semeadura sobre o crescimento, o rendimento de grãos e algumas características biométricas de dois cultivares de arroz, com e sem irrigação suplementar, foram conduzidos quatro experimentos em solo de cerrado. Os tratamentos consistiram de três espaçamentos (30 cm, 40 cm e 50 cm) combinados com três densidades (50, 100 e 150 sementes por m2) com os cultivares Araguaia (ciclo médio) e Guarani (ciclo curto). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em arranjo fatorial (3 X 3), com quatro repetições. As curvas de crescimento do índice de área foliar (IAF) e da matéria seca total (MS) foram ajustadas através da utilização de funções matemáticas, com equações exponenciais quadráticas. A irrigação propiciou incremento de 90 e 35% no rendimento de grãos dos cultivares Araguaia e Guarani, respectivamente. Influenciou significativamente todas as características biométricas estudadas, exceto o número de perfilhos por m2 no cultivar Araguaia. Aumentou a MS, o IAF, a taxa de crescimento da cultura (TCC) e a duração da área foliar (DAF) nos dois cultivares. O cultivar Guarani teve maior MS, pois apresentou maiores valores de TCC, taxa de assimilação líquida (TAL) e taxa de crescimento relativo (TCR), parâmetros indicativos de capacidade de acúmulo de biomassa. Atingiu rapidamente o ponto de máximo IAF, com alta capacidade de aproveitamento da área disponível. O cultivar Guarani apresentou maior produção de grãos no menor espaçamento e na população de 130 plantas por m2; e, o seu IC foi correlacionado linear e positivamente com o rendimento de grãos, independente do uso da irrigação. No cultivar Araguaia o maior rendimento de grãos foi observado no espaçamento de 40 cm, independente da irrigação e da densidade de semeadura. E, nesta distância entre linhas, maiores valores de MS, IAF e TCC neste cultivar foram obtidos na população de 150 plantas por m2, nas condições irrigadas, e com 100 e 150 plantas por m2, sem irrigação. O Guarani mostrou ser um cultivar mais competitivo que o Araguaia, apresentando menor IC e maior influência da população de plantas sobre o rendimento de grãos. |