Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Christiano de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-02062011-101801/
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Resumo: |
A prescrição crescente de exames de imagem tridimensionais em Odontologia especialmente para procedimentos cirúrgicos na mandíbula como a inserção de implantes justifica o grande interesse na reavaliação dos reparos anatômicos nas imagens obtidas por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O reconhecimento das variações anatômicas relacionadas à neurovascularização mandibular nestas imagens é de grande importância, uma vez que injúrias a estas estruturas podem resultar em danos, complicações e insucessos cirúrgicos. Este estudo, realizado em três etapas, se propôs a avaliar aspectos relacionados à anatomia neurovascular da mandíbula em imagens de TCFC. Na primeira etapa, avaliou-se a ocorrência de FM adicionais (FMA) e suas características. A prevalência encontrada foi de 9,4% e um total de 32 FMA foi registrado. Destes, 14 possuíam diâmetro correspondente a pelo menos 50% do diâmetro do FM ipsilateral e suas localizações foram variáveis. Dois casos de ausência de FM foram relatados. Na segunda etapa os CM foram avaliados quanto à presença de CM bífidos, alças anteriores do nervo mentual (AA) e corticalização. Também foi avaliado o trabeculado ósseo na região da fóvea submandibular (FSM). A prevalência de CM bífidos foi de 19%. Dos 19 casos observados, 14 estavam associados a FMA. Três casos estavam associados a forames retromolares associados a bifurcações do CM foram observados. Entre 22% e 28% da amostra apresentava AA e de 4% a 8% apresentava extensão anterior da AA significativa, maior que 4mm. Na região da FSM observou-se um trabeculado ósseo diminuído ou ausente na maioria dos casos, associados a maior frequência de ausência de corticalização do CM. Na terceira etapa, a imagem da radiografia panorâmica foi comparada à TCFC na visualização de variações anatômicas relevantes para o planejamento de implantes na região entre os forames. Houve grande discrepância entre os métodos nas observações referentes à presença de AA, canais incisivos e FMA e estimativa de distância segura para colocação de implantes. Conclui-se que a grande variabilidade anatômica relacionada à neurovascularização da mandíbula e limitação da radiografia panorâmica em evidenciar estas variações ressaltam a importância da realização de exames seccionais como os obtidos na TCFC na avaliação pré-operatória da mandíbula, e que as imagens das diferentes reconstruções disponíveis devem ser interpretadas de forma meticulosa e individualizada. |