Precisão e acurácia de medidas lineares da mandíbula em imagens 3D obtidas por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fernandes, Thais Maria Freire
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-18012012-102558/
Resumo: Objetivo: Avaliar a precisão e a acurácia de medidas lineares da mandíbula por meio da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), alterando o valor do voxel. Material e Métodos: Dez mandíbulas foram submetidas à TCFC seguindo dois protocolos de voxel, 0,2 e 0,4 mm, do aparelho i-CAT Classic. Dez medidas lineares foram realizadas 2 vezes, por 2 examinadores independentes, previamente calibrados, nos cortes multiplanares e nas reformatações 3D no programa Dolphin®. As medidas físicas foram realizadas com um paquímetro digital diretamente nas mandíbulas. Análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), coeficiente de correlação intraclasse e o teste de Bland-Altman foram utilizados para avaliar a precisão e a acurácia (p<0,05). Resultados: Excelente precisão intra e boa precisão interexaminadores foi encontrada para todas as variáveis, com exceção da largura interforame mentual entre os dois examinadores nas reformatação 3D. As mensurações realizadas nos cortes multiplanares apresentaram maior acurácia que as mensurações nas reformatações 3D, em relação às medidas físicas. Conclusão: As imagens nos cortes multiplanares em TCFC nos dois protocolos de voxel podem ser utilizadas com precisão e acurácia para a obtenção de medidas lineares quando comparadas com às medidas físicas. Maior cautela deve ser tomada para as reformatações 3D, pois as mensurações neste formato foram precisas, mas não acuradas para todas as variáveis. Um protocolo com menor exposição aos raios X, sem comprometer o diagnóstico, torna-se viável, pois o aumento na resolução das imagens não aumenta a precisão e acurácia na mensuração das medidas lineares avaliadas.