Avaliação da disponibilidade óssea para enxertos, na região posterior da mandíbula, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Grandizoli, Dayane Kemp
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-04082016-195932/
Resumo: O estudo anatômico dos ossos dos maxilares é de extremo interesse devido à elevada demanda por procedimentos cirúrgicos como implantes osseointegrados e cirurgias ortognáticas. Embora uma variedade de substitutos ósseos seja utilizada para restabelecer a quantidade necessária de osso para instalação de implantes, existe um particular interesse em relação aos enxertos ósseos autógenos, que se mostram superiores, principalmente pela previsibilidade e altas taxas de sucesso. O objetivo desse trabalho foi quantificar o volume ósseo disponível na região posterior de mandíbula através da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. A TCFC permite realizar medições com precisão e é uma ferramenta útil para avaliação préoperatória em cirurgia odontológica, já que o campo de imagem relativamente pequeno limita a exposição do paciente à radiação. Foram analisados 1.500 exames de TCFC e selecionados 70 exames do arquivo de imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, avaliados bilateralmente nas reformatações panorâmica e parassagitais através do software i-Cat Vision®. Na literatura não há consenso entre parâmetros e limites de osso. Dessa forma, foram definidas algumas referências: a distal da coroa do primeiro molar inferior como o limite anterior do enxerto e o local onde a cúspide mais alta dos molares cruza a borda anterior do ramo ascendente da mandíbula como o limite posterior do enxerto. Nessa região avaliou-se comprimento, altura, espessura de osso e volume da cortical óssea vestibular para enxertia óssea. Os resultados mostraram um volume médio de 859,26 mm3, sendo que a espessura média do osso cortical foi de 2,60mm, o comprimento médio foi de 18,98mm e a média de altura de 17,33mm. Esses valores mostram que a região posterior da mandíbula pode ser utilizada com segurança como área doadora de osso autógeno para reconstrução de pequenos defeitos e, usando esta estimativa de disponibilidade óssea, o cirurgião estará mais seguro para enfrentar os desafios da reconstrução maxilofacial.