Geologia e potencial de mineralização dos arredores de Fortaleza de Minas (MG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Carvalho, Sebastião Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-28082015-144848/
Resumo: Os traços geológicos mais gerais das Faixas dobradas proterozóicas (Grupos Araxá, Andrelândia e Canastra), bem como o seu embasamento, na parte sudoeste de Minas Gerais são abordados. Na região de Fortaleza de Minas (MG), essas litologias podem ser grupadas em 3 unidades litoestratigraficamente destintas, denominadas: Embasamento Cristalino, Cinturão Vulcano-Sedimentar, Morro do Ferro e Grupo Araxá. Localmente, as rochas que constituem o embasamento são representadas por anatexitos, migmatitos e gnaisses diversos, que mostram uma evolução estrutural similar aquela aventada - por Fiori (1974) para rochas do Complexo Silvianópolis (Fig. 16). As rochas tidas como pertencentes ao Grupo Araxá, no local, são representadas principalmente por quartzitos da Formação Canastra. Outras litologias consideradas como pertencentes a este Grupo, agora melhor caracterizadas, passam a ser parte integrante do \"Cinturão Vulcano Sedimentar Morro do Ferro\", modificando-se parcialmente os modelos estratigráficos até agora propostos para a área. O estudo Petrográfico das litologias que compõem o Cinturão vulcano sedimentar \"Morro do Ferro\" e mais especificamente aqueles que formam a \"Unidade Morro do Níquel\" sugerem composições originais correspondentes à peridotitos, piroxenitos e subordinadamente basaltos. A complexidade estrutural da área é excepcionalmente grande, levando à um rompimento generalizado dos corpos que constituem as diferentes litologias na área, bem como à formação de diversas xistosidades e fenômenos de transposição. Dados obtidos a partir de prospecção geoquímica na área, e tratados estatisticamente, revelaram a presença de anomalias de Cromo, Níquel, Cobre e Cobalto na unidade Morro do Níquel. Com base nos modelos geotectônicos existentes na literatura para a região, nos trabalhos locais de petrografia, estrutural, estratigrafia, geoquímica, bem como dos vários indícios de mineralizações existentes na área, é tentada uma abordagem metalogenética (Sensu Lato), para a região de Fortaleza de Minas.