Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1965 |
Autor(a) principal: |
Davino, André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44997/tde-26042016-114100
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Resumo: |
Este trabalho apresenta os resultados das investigações geológicas e geofísicas efetuadas na Serra de Araçoiaba e arredores, Estado de São Paulo. Na parte central desta serra (área da Fazenda de Ipanema) afloram rochas alcalinas, contendo concentrações anômalas de magnetita e apatita. As pesquisas tiveram por finalidade tentar elucidar o mecanismo de intrusão dessas rochas e estudar a distribuição dos depósitos de magnetita e apatita. Foi elaborado um mapa geológico da região, em escala 1:20000, onde se delimitaram três unidades estratigráficas: embasamento cristalino (pré-cambriano sup.?), Grupo Tubarão (permo-carbonífero) e intrusão alcalina (cretáceo inferior). É mencionada pela primeira vez, na área da serra de araçoiaba, a presença de rochas anfibolíticas e de \"fenitos\". Os trabalhos geofísicos consistiram em levantamentos gravimétrico, de eletrorresistividade e magnetométrico. Os dados fornecidos pelos dois primeiros métodos contribuiram para esclarecer o mecanismo de colocação do magma. O método magnetométrico foi empregado, principalmente, para estudar as possibilidades dee novas ocorrências de magnetita. Os dados obtidos no presente trabalho permitiram concluir que a intrusão alcalina de Ipanema foi do tipo injeção forçada, com consequente arqueamento das rochas encaixantes; aa colocação do magma foi controlada, principalmente pelas estruturas regionais do complexo cristalino. Admite-se que o magma ocupe, em profundidade, o espaço correspondente a uma a faixa alongada, de direção NE-SW, com algumas dezenas de quilômetros. As jazidas de magnetita encontram-se em grande parte, na forma dee depósitos eluviais e concentrações in situ e poucas dezenas de metros de profundidade. Os levantamentos magnetométricos revelaram, no entanto, a possibilidade de ocorrência desse mineral entre 100 e 200 metros de profundidade. Os levantamentos magnetométricos poderão auxiliar na localização dos depósitos de apatita, ) desde que sejam conhecidas as relações entre estes depósitos e os de magnetita. |