Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cobelo, Silvia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-11092015-150808/
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Resumo: |
Esta tese apresenta um panorama detalhado da história de adaptações de Dom Quixote no Brasil (1886-2013), ressaltando as dez adaptações mais publicadas nesses 127 anos: Carlos Jansen (1886); Monteiro Lobato (1936); Orígenes Lessa (1970); José Angeli (1985); Ferreira Gullar (2002); Walcyr Carrasco (2002); Leonardo Chianca (2005); Rosana Rios (2005), Ana Maria Machado (2005) e Fábio Bortolazzo Pinto (2008), abrangendo questões historiográficas e seus agentes, incluindo as biografias de adaptadores, alguns deles entrevistados. O objetivo deste estudo multidisciplinar é iniciar um exame da relação controversa entre retraduções de clássicos da literatura infantojuvenil. Faremos referência aos Estudos de Tradução, especialmente a críticos da área de Retradução (Antoine Berman, Yves Gambier, Anthony Pym, Koskinen e Paloposki entre outros), aos estudos da escola de manipulação (Lefevere) e aos Estudos de Adaptação (Milton, Hutcheon e Sanders). A análise também leva em conta as peculiaridades da tradução de literatura infantil (OSullivan, Lathey, Soriano), e estudos sobre o Quixote realizados por hispanistas como Edward Riley, Anthony Close, Erich Auerbach e Maria Augusta da Costa Vieira. Para a análise descritiva comparativa dos dez textos ficcionais, criamos uma ferramenta: Tabela Analítica Ponderada, e analisamos os elementos paratextuais segundo os estudos de Genette e Gürçalar. Essas reescrituras coexistem com outras edições, como aquelas lançadas pelas comemorações do 400o aniversário do Quixote (2005 e 2015), que deram um impulso considerável para a indústria editorial, resultando em dezenas de novas publicações sobre o famoso romance espanhol e outros livros de Cervantes, incluindo novas adaptações e reimpressões de obras em prosa, quadrinhos e cordel, e versões estrangeiras traduzidas, como pode ser visto no catálogo anexo de 325 publicações, das 74 diferentes adaptações do Quixote. |