Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pedrosa, Gabriel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-11092015-094810/
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Resumo: |
Esta tese busca pensar o desfuncional latente em toda escritura, linguagem e vida: suas potências não dominadas, nem domináveis, pelo corte finalista, utilitarista, entre funcional e disfuncional, e o devir-poesia destes interditos quando revertidos em afirmação de possibilidades para além das determinadas pelos códigos fixados e modelos de composição existentes. As obras de Jacques Derrida e Gilles Deleuze (parte com Felix Guattari) são as referências centrais para a constituição deste pensamento, que constantemente se volta ao fazer poético. O trabalho, porém, é conduzido pela extravagante figura que ele livremente se cria do engenhoso fidalgo e cavaleiro Dom Quixote de la Mancha, por seu modo errante de atuar, sua andante poesia. Sua relação com a morte iminente; o papel da leitura em sua fantasia, cuja extensão se mostra incontornável a quem quer que se aproxime; sua irredutibilidade a qualquer juízo que se possa tentar de sua sanidade mental; sua constante construção de uma equívoca e fugidia identidade; e seu permanente e delirante improviso no teatro do mundo configuram uma escritura lúdica, inventiva, aberta, consciente de sua formação, de seu contexto e de seus percursos, o que possibilita a construção da noção de uma poética da existência, sugerida pelas especulações teóricas preliminares. |