Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Jéssica de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-17072013-100932/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo estudar o uso de histórias no encontro clínico com crianças psicóticas. Entendemos que as histórias nos aproximam de experiências da natureza humana; na experiência de ouvir/ler uma história, é possível ao ouvinte/leitor reconhecer nela um sentido relativo à sua própria vida. Tal tema surgiu a partir da própria experiência clínica, numa Oficina Terapêutica de História. A Oficina Terapêutica era parte do dispositivo clínico GIRAMUNDO oficinas terapêuticas e inclusão, da Clínica Psicológica Ana Maria Poppovic da PUC/SP. Para alcançarmos o objetivo proposto, estudamos as características das histórias, relacionando-as ao tema da experiência e articulando-as, posteriormente, com os conceitos winnicottianos de transicionalidade e criatividade. A partir da teoria de Winnicott sobre o desenvolvimento emocional primitivo pensamos em como a transmissão e a tradição das histórias podem ser articuladas às especificidades da clínica da psicose infantil. A pesquisa é qualitativa, de abordagem psicanalítica. Levando em conta que a pesquisa qualitativa busca aperfeiçoar as formas que tornam possível compreender o mundo da experiência, tal estudo foi realizado por uma leitura das situações e cenas vividas no encontro clínico em Oficinas Terapêuticas resgatadas de um registro textual, O livro da oficina de história. De forma geral, notamos que o registro do Livro da oficina de história marca dois momentos principais. No primeiro momento, o registro era uma narrativa do que acontecia na Oficina, quem estava, o que estava fazendo etc., e uma história se desenrolava a partir daí. Já no segundo momento as crianças tiveram um papel mais ativo na construção das narrativas, inventando histórias novas e experimentando o mundo do faz-de-conta. Parece que a experiência de vivenciar um eu-descrito possibilitou o surgimento de um eu-narrador: momento no qual as crianças eram, ao mesmo tempo, personagens e criadoras de personagens e, de alguma forma, começaram a brincar de fazer histórias. O brincar articula a rede de todas as funções e tarefas pelas quais passamos para o desenvolvimento do sentimento de si mesmo, e observamos que criar histórias é também uma forma de brincar criativo |