Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves Netto, Acácio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-13082020-162606/
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Resumo: |
A expansão de áreas agrícolas no Centro-Oeste brasileiro com culturas resistentes ao glifosato (culturas RR), têm contribuindo para a seleção de biótipos resistentes de plantas daninhas. Isto se deve à elevada pressão de seleção exercida pelo uso do glifosato nas culturas RR. Das espécies com resistência ao glifosato no Brasil, o capim-amargoso tem se mostrado a principal espécies desta problemática, devido à sua grande capacidade de sobreviver e multiplicar-se em ambientes distintos. O mapeamento histórico atual da dispersão de populações de capim-amargoso resistente ao glifosato, nas áreas de soja, é uma ferramenta de auxílio na determinação das razões que estejam ocasionando a expressão da resistência da planta daninha. Deste modo, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de contribuir no monitoramento da ocorrência e da dispersão de Digitaria insularis insularis resistente ao glifosato nas principais regiões produtoras de soja do Brasil determinando a dose média que discrimina populações resistentes e suscetíveis através do método \"base-line\"; realizando o mapeamento da dispersão de populações de capim-amargoso resistentes ao glifosato, nas principais regiões produtoras de soja do Brasil; além de testar a hipótese de que a resistência de D. insularis ao glifosato pode ter sido dispersa pelo Brasil a partir de uma origem em comum. Comparando-se os biótipos suscetíveis de D. insularis com os padrões da literatura científica internacional e as médias de bulas, pôde-se concluir que a \"base-line\" de suscetibilidade entre as populações de é de 960 g e.a. ha-1 glifosato. Este trabalho também demonstrou que a resistência de capim- amargoso ao glifosato está presente em todas as regiões produtoras de soja avaliadas, com frequência de 22,5% do total das amostras. Além de mostrar que estruturação genética dessas populações de capim-amargoso, mostrou-se baixa, evidenciando um fluxo gênico marcante do Sul para o Norte do Brasil, acompanhando a rota de maquinários ligadas a cultura da soja RR. Um forte processo de seleção associado ao uso do herbicida glifosato e do manejo da cultura da soja como um todo, está em curso estruturando as populações. E que as populações coletadas em Balsas-MA, Lucas do Rio Verde-MT, Sapezal-MT e Santa Rita do Trivelato-MT foram selecionadas localmente ou sob biótipo de pouca correlação genética com o Sul do Brasil. Os demais biótipos guardam estruturação genética suficiente para alegação de que fluíram, ao menos parcialmente, do Paraguai para áreas no Brasil. |