Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gazola, Tiago [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151595
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Resumo: |
As infestações com Digitaria insularis em áreas de culturas anuais e os casos de resistência ao herbicida glyphosate aumentaram nos últimos anos, e estes fatos contribuíram para tornar a espécie uma das mais importantes plantas daninhas do Brasil. Diante disso, foram desenvolvidos experimentos que tiveram como objetivo confirmar a resistência de biótipos de D. insularis perenizados e propagados vegetativamente resistentes ao glyphosate, bem como, compreender o perfil metabólico do herbicida nestas plantas, verificar se existe alteração no controle relativo em função dos métodos de propagação empregados e determinar o fator de resistência nas progênies obtidas por sementes autofecundadas. Foram realizados três experimentos em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado, sendo os dois primeiros com oito biótipos de capim-amargoso considerados como suscetíveis e três com suspeita de resistência ao herbicida glyphosate. No primeiro experimento foi avaliado o controle das plantas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) do glyphosate. No segundo experimento, avaliou-se o controle nas mesmas épocas do primeiro e 72 horas após a aplicação do herbicida foi quantificado o acúmulo de ácido chiquímico e ácido quínico, deposição, absorção e translocação de glyphosate, concentração de AMPA, dos aminoácidos aromáticos (fenilalanina, tirosina e triptofano) e ácido salicílico. No terceiro experimento foram conduzidas curvas de dose-resposta com glyphosate nas doses de 0; 90; 180; 360; 720; 1440; 2880 e 5760 g e.a. ha-1, na progênie de quatro biótipos, e foram avaliados o controle e a massa seca aos 21 DAA para obtenção do fator de resistência. O método de propagação vegetativa se mostrou consistente e não alterou a resposta dos biótipos nos testes de fitointoxicação por glyphosate. Confirmou-se a resistência dos três biótipos pelo controle visual e acúmulo de ácido chiquímico e quínico. A metabolização em AMPA não é considerada mecanismo de resistência da espécie ao glyphosate. Os biótipos resistentes apresentaram maior concentração de ácido salicílico. As progênies obtidas por autofecundação apresentaram fator de resistência para EC50 de 14,37 e 7,04 e para GR50 12,79 e 3,77. |