Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Zanoli, Maria de Lurdes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06102022-104640/
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Resumo: |
Nesta tese, a partir de um dicionário manuscrito (MOTTA, 1972), que é editado na segunda parte do trabalho, argumenta-se que a Língua Geral de São Paulo - denominada de Nheengatu de São Paulo a partir do título do manuscrito (MOTTA, 1972) - seja uma língua formada por contato linguístico. A fim de que o termo \"Nheengatu de São Paulo\" apreendido em Motta (1972) pudesse ser cimentado, parte da pesquisa foi ancorada em trabalhos de historiadores, geógrafos, sociólogos e arqueólogos como atestam os capítulos 1, 2 e 3 da tese em que são apresentados respectivamente: (i) um panorama sócio-histórico etnográfico da região chamada \"Capitania de São Paulo\"; (ii) uma proposta de reconstrução da área linguística: Capitanias de São Vicente e de São Paulo; (iii) uma resenha da literatura sobre o termo Nheengatu de São Paulo (Língua Geral ou Língua Brasílica). Embora a questão da interdisciplinaridade tenha sido levada em conta para o fortalecimento da tese sobre o Nheengatu de São Paulo, é importante mencionar que a pesquisa se centrou na linguística. Assim, no capítulo quatro da tese, tendo como base as áreas nucleares da linguística: fonologia, morfossintaxe, semântica e pragmática e de uma breve abordagem sobre a linguística de contato, buscou-se: (i) a explicitação de alguns fenômenos linguísticos do Nheengatu de São Paulo; (ii) corroborar a inserção do Nheengatu de São Paulo, em conjunto com outras seis línguas no contexto das línguas ameríndias de contato da costa brasileira. No capítulo cinco, evidenciam-se três territórios de português caipira com base em trabalhos linguísticos; o foco do capítulo insere-se no território de português caipira denominado de território I. Assim, resenhas de dois trabalhos diretamente relacionados à tese são apresentadas; o enfoque desses trabalhos baseia-se em dois fenômenos linguísticos do português caipira: (i) o /r/ retroflexo e (ii) o modo irrealis que são vistos como evidências da \"interferência\" do Nheengatu de São Paulo no português caipira. |