O Novo Testamento em nyengatu (1973): um capítulo na história das traduções bíblicas para línguas indígenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Goes Neto, Antonio Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-15102015-141005/
Resumo: A análise das traduções para o nheengatu realizadas pela New Tribes Mission fornece dados históricos sobre um dos textos mais presentes na escrita das línguas indígenas, as escrituras bíblicas. Como o Novo Testamento em Nyengatu (1973) pode ser compreendido numa história da tradução bíblica para as línguas indígenas? Quais os possíveis impactos sociais da tradução de um livro bíblico para uma língua indígena em vias de construir uma tradição escrita? Quais foram os agentes das traduções analisadas? Quais métodos se destacam neste percurso tradutório da NTM? Foram levantados os diferentes agentes envolvidos na rede de textos a que o Novo Testamento em Nyengatu e o Livro de Cânticos (s/d) estão articulados. As propostas metodológicas de Pym (1998 e 2005) e Milton (2009) foram base para a descrição destas fontes primárias e para a explicação sobre as mesmas, por meio das fontes secundárias, constituídas pelas biografias e demais textos de missionários. As questões levantadas serão desenvolvidas com vistas à compreensão das relações entre os debates racionalistas do século XVII e alguns métodos de tradução protestantes. Além disso, haja vista a complexa história social da língua geral amazônica, foram destacados aspectos de ruptura e continuidade destas traduções da NTM em comparação à documentação histórica do nheengatu, sobretudo nos séculos XIX e XX, contida na chamada Filologia Tupi, com vistas a contribuir para uma melhor compreensão sobre a transição de uma língua supra-étnica a uma língua materna.