Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dellaqua, Giovanna Fachini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-30012024-122505/
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Resumo: |
A aplicação de produtos de origem vegetal reflete uma tendência estratégica para a inovação cada vez mais frequente, empregada por diferentes indústrias, tais como as de alimentos e bebidas, fármacos, cosméticos, entre outras, na constante busca para atender demandas do exigente e competitivo mercado consumidor. Um exemplo dessa situação pode ser a substituição de extratos químicos, obtidos de maneira sintética, por matérias-primas exclusivas, provenientes de fontes naturais, que apresentem baixo impacto ambiental em sua cadeia de produção. Essa alternativa pode se tornar ainda mais interessante do ponto de vista econômico e social, pois contribui para estimular o desenvolvimento de novos negócios, com a consequente geração de empregos e renda, e aumentar a competitividade das empresas. Neste contexto, o presente trabalho objetivou a caracterização dos constituintes químicos, dentre estes a vanilina, nos extratos etanólicos, obtidos a partir da cura dos frutos de orquídeas do gênero Vanilla nativas do Brasil. Assim, foram comparadas espécies provenientes exclusivamente do território brasileiro com a principal espécie comercial Vanilla planifolia típica e originária do México, tradicionalmente empregada na indústria. Foram identificadas seis espécies, incluindo a espécie controle, com potencial de cultivo comercial e processamento de seus frutos, que contêm compostos de interesse para a indústria de alimentos, de cosméticos, farmacêutica, a saber: vanilina; ácido oleico, ácido palmítico, álcool p-anisílico, 2,3-butanodiol, ácido palmítico, ácido láurico e ácido mirístico. Destaca-se que os perfis cromatográficos e as avaliações sensoriais apresentaram significativas diferenças entre as espécies, sugerindo que as características genéticas das plantas estudadas sejam os principais responsáveis por essa variação. Ficou evidente a predominância do aroma de baunilha na amostra V. planifolia o que está fortemente correlacionada ao teor de vanilina. A espécie V. pompona obteve boa aceitação entre os consumidores, apresentou o diferencial aromático aroma de anis explicado pela composição majoritária do composto álcool p-anisílico em relação ao aroma convencional da espécie controle. Recomenda-se a realização de análises mais aprofundados em relação às espécies estudadas, com intuito de otimizar a extração dos compostos de interesse, específicos para cada espécie analisada |