Prevalência da sepse e análise da utilização do protocolo institucional de sepse em uma unidade de emergência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Campoi, Ana Laura Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-25062024-093710/
Resumo: A sepse é definida como uma disfunção orgânica ameaçadora à vida secundária à resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção, sendo considerada um problema de saúde pública mundialmente. É classificada de acordo com o local da aquisição da infecção, que pode ser adquirida na comunidade, adquirida no hospital ou relacionada a cuidados médicos ambulatoriais. O objetivo deste estudo foi analisar a aplicação do pacote de uma hora de manejo de pacientes com sepse suspeita pelo serviço de emergência de um hospital privado de médio porte no interior de São Paulo. Trata-se de estudo quantitativo e correlacional que foi desenvolvido a partir da análise dos prontuários de pacientes com idade superior a 18 anos, atendidos na emergência da instituição, com suspeita de sepse, no período de janeiro de 2019 a abril de 2020. Foram analisadas variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas à sepse. A população do estudo foi de 218 prontuários de pacientes, sendo 176 (80,7%) classificados como sepse confirmada e 42 (19,3%) como não sepse. Em relação ao tipo de sepse, 67,6% foram identificados como sepse de origem comunitária. Dentre os pacientes com sepse confirmada, observou-se predominância de indivíduos com idade superior a 60 anos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Cardiopatia foram as comorbidades prevalentes nos pacientes sépticos. O foco de infecção predominante foi o urinário seguido do pulmonar. Pacientes com sepse confirmada apresentaram maior tempo de internação e maior comprometimento dos parâmetros clínicos e laboratoriais do que aqueles sem sepse. Este estudo mostrou que houve adesão à aplicação do protocolo de sepse, visto que tanto a liberação dos exames laboratoriais quanto a administração dos antibióticos foram realizados dentro da primeira hora na maioria dos casos atendidos, adicionalmente, não houve relação entre o desfecho (alta e óbito) e a adesão ao protocolo.