Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Romão, Lilian Cristina Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-13112023-144053/
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Resumo: |
Dentro de uma estrutura democrática, parece comum o entendimento de que os processos sociais de participação cidadã necessitam de dinâmicas capazes de aprimorar a capacidade de diálogo das pessoas. O diálogo, nesse caso, representa a capacidade e escutar, de falar, de interagir, ou ainda responder à sociedade sobre suas questões, demandas, indagações. Mas essa pesquisa procurou lembrar que, dentro da noção de diálogo também existem forças que operam: entre a fala e a escuta; na noção sobre quem fala e quem se deixa falar; e, ao falar, quem se escolhe escutar. A pesquisa teve como objetivo observar como iniciativas independentes de comunicação, responsáveis por implementar novas práticas (edu)comunicativas no Brasil têm fortalecido dinâmicas mais democráticas ao favorecer, em suas metodologias, que as diferentes vozes sociais, além de expressadas e escutadas, criem capacidade de interagir com as estruturas sociais com as quais convivem. O estudo de campo teve como base entrevistas com gestores de 17 organizações de mídia independentes que estão desenvolvendo formas para se comunicarem com grupos sociais historicamente silenciados nas dinâmicas sociais, e com isso, gerando outras possibilidades de participação, capazes de valorizar as diferentes vozes, em sua pluralidade e diversidade. |