Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
David, Luciane Rombaldi |
Orientador(a): |
Medeiros, Roberto Henrique Amorim de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249466
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Resumo: |
Inspirada por manifestações artísticas e políticas que têm como palco a cidade e a rua, esta pesquisa parte de questionamentos sobre a psicanálise operada nos espaços públicos. Através das práticas do coletivo Psicanálise na Praça de Porto Alegre, objetiva-se refletir sobre como se relacionam lugar de fala e lugar de escuta, além desdobrar uma discussão sobre a transferência. Parte-se de uma arqueologia da pesquisadora e do território por excelência do Psicanálise na Praça, a Praça da Alfândega. A pandemia por COVID-19 atravessa todo o planeta e também o curso da pesquisa, que da rua passa a ocupar o ciberespaço. Com um percorrido pelo conceito de lugar vindo do campo da Geografia, adentra-se lugar de fala em Djamila Ribeiro e une-se lugar à fala em psicanálise através dos aportes de Lélia Gonzalez, Ambra e Lacan. O esquema L e o esquema quadrípode do discurso analítico, somados a peças de arte, auxiliam na construção da reflexão através da qual gira esta pesquisa. A travessia metodológica se dá em quatro passos: derivar, escutar, escrever e mapear. A partir deste percorrido trabalha-se os vestígios coletados, ou seja, restos que insistem e se repetem na escuta e escrita da pesquisadora acerca dos atendimentos realizados por ela e/ou pelo coletivo de praçanalistas, das reuniões e intervisões, além de atos falhos produzidos ao longo da feitura do texto. Assim sendo, pode-se afirmar que, por conta das múltiplas e diversas escutas nas práticas do coletivo Psicanálise na Praça, a transferência se constitui, além do encontro uma a uma em sessão, também entre uma praciente e um coletivo de praçanalistas. Por fim, elabora-se a conceituação de lugar de fala e lugar de escuta em psicanálise como posições dialéticas, relacionadas e intercambiantes no processo de análise. |