Brasil: oriente político? Uma discussão sobre o patrimonialismo estatista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Brito, Leonardo Octavio Belinelli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-09102015-123226/
Resumo: A pesquisa a ser apresentada tem como objetivo indicar a existência de uma relação entre o uso do conceito de patrimonialismo por parte de Raymundo Faoro e Simon Schwartzman em suas principais obras, respectivamente Os donos do poder e Bases do autoritarismo brasileiro, além de também destacar a presença de uma utopia política liberal no pensamento dos dois autores. Neste sentido, haveria uma relação entre a dimensão explicativa de suas análises sobre a evolução histórica e política do país, acentuando o caráter centralizador e negativo do Estado brasileiro neste processo, e a defesa de uma saída política aos problemas. Vale observar que a escassa bibliografia que analisa os pensamentos desses autores costuma destacar confluências de suas análises, o que certamente tem pertinência. Contudo, e este é outro objetivo dessa pesquisa, é possível assinalar diferenças significativas entre tais abordagens que, inclusive, refletem na relação entre análise histórica e proposta política dos autores.