Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Saito, Fernando José Akira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-02092010-172959/
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Resumo: |
Introdução: A curva de aprendizado em cirurgia é um período de sedimentação de habilidades onde procedimentos são realizados com maior dificuldade e lentidão, maior risco de complicações intra-operatórias e menor eficácia clínico-funcional devido à inexperiência do cirurgião. Nós analisamos a curva de aprendizado inicial da prostatectomia radical retropúbica realizada por médicos residentes do Setor de Uro-Oncologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Método: estudo prospectivo, envolvendo 184 prostatectomias radicais retropúbicas, realizadas por cinco residentes consecutivamente, entre 02/06/2006 e 31/01/2008. Foram considerados: o tempo operatório, sangramento transoperatório, necessidade de transfusão sanguínea, taxa de margens cirúrgicas comprometidas, complicações intra-operatórias e avaliação funcional precoce. Resultados: cada residente realizou em média 37 cirurgias. O PSA mediano foi de 9,3 ng/mL e o estágio clínico T1c em 71% dos pacientes. O estágio patológico foi pT2 (73%), pT3 (23%), pT4 (4%); o escore de Gleason na peça cirúrgica foi de 54% (Gleason <7), 33% (Gleason 7) e 13% (Gleason >7). O tempo cirúrgico mediano foi de 140 minutos, o sangramento mediano de 488 mL e a necessidade de transfusão sanguínea de 7,2%. A taxa de margens cirúrgicas positivas de 23% foi constante nos 30 primeiros casos. A avaliação funcional precoce (até 6 meses de pós-operatório) mostrou 89% de continência, 57% de disfunção erétil e 7% de recidiva bioquímica. Conclusão: Durante a curva de aprendizado da prostatectomia radical, ocorre redução significativa do tempo operatório após 20 cirurgias e tendência de redução do sangramento e da necessidade de transfusão sanguínea após 29 cirurgias. As margens cirúrgicas permanecem estáveis em 23%. |