Influência do alongamento da musculatura do aspecto anterior do ombro na cinemática escapular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Camarini, Paula Maria Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-21092016-155326/
Resumo: A movimentação escapular é de grande importância para o funcionamento adequado do ombro. Indivíduos com disfunção no ombro apresentam uma diminuição da rotação superior e da inclinação posterior e um aumento da rotação interna da escápula durante a elevação do braço. Vários fatores estão envolvidos na alteração da cinemática escapular. Um deles é o encurtamento do músculo peitoral menor, sendo que indivíduos com comprimento de repouso reduzido desse músculo apresentaram diminuição da inclinação posterior e aumento da rotação interna da escápula durante o movimento do braço. Tal alteração cinemática é similar à apresentada por sujeitos com disfunção do ombro e pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de sintomas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência de um programa de alongamento da musculatura do aspecto anterior do ombro na cinemática escapular. O sistema eletromagnético de aquisição de dados foi utilizado para avaliar a cinemática escapular pré e pós um programa de alongamento da musculatura do aspecto anterior do ombro. Esse programa foi composto por três repetições de três exercícios de 30 segundos e teve duração de quatro semanas. O modelo linear de efeitos mistos foi utilizado para análise estatística das comparações entre as avaliações pré e pós-programa de alongamento. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as avaliações antes e após a intervenção do estudo. Tal resultado sugere que o alongamento sozinho não é capaz de alterar a movimentação escapular, mas pode ser que contribua para o aumento da inclinação posterior se associado com outras intervenções.