Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borges, Mariana de Oliveira |
Orientador(a): |
Lima, Claudia Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181842
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Resumo: |
Introdução: os estudos sobre flexibilidade vêm tentando compreender quais propriedades explicam o aumento da amplitude de movimento (ADM), além do aumento de extensibilidade muscular. Propriedades mecânicas passivas de outros tipos de tecido, como o tendão, vêm sendo avaliadas, para entender a sua interferência no aumento da ADM. Desenho do estudo: o estudo foi do tipo ensaio clínico randomizado. Objetivos: analisar, minuto a minuto, o deslocamento da junção miotendínea (JMT) do músculo gastrocnêmio medial com o tendão do calcâneo e o torque passivo durante uma sessão de 10 minutos de alongamento estático passivo de flexores plantares, e analisar a mudança destas e de outras propriedades passivas mecânicas da unidade músculo-tendínea (UMT) do tríceps sural antes e após essa intervenção, verificando se estas mudanças perduram após 15, 30, 45 e 60 minutos após o protocolo de alongamento. Métodos: 30 participantes saudáveis foram divididos em grupo controle, o qual permaneceu em repouso, e experimental, o qual realizou uma sessão de 10 minutos de alongamento estático passivo no dinamômetro isocinético. Os participantes realizaram os testes de ADM, torque passivo, deslocamento da JMT e histerese antes e após a intervenção (0, 15, 30, 45 e 60 minutos). A partir dessas variáveis, foram calculadas as medidas de rigidez tendínea, muscular e da UMT. Resultados: Cinco participantes não permaneceram relaxados durante os testes e foram excluídos após análise dos dados eletromiográficos. 25 participantes foram incluídos na análise. Os resultados foram divididos em dois estudos diferentes. No primeiro estudo, apenas os 12 participantes do grupo experimental foram incluídos e, ao longo da intervenção, foi encontrada uma redução significativa do torque passivo, com a principal diferença ocorrendo nos minutos cinco e sete. No segundo estudo, foram comparados os indivíduos do grupo controle (n=13) e do grupo experimental (n=12), com um período de follow up de 60 minutos após a intervenção. A ADM aumentou e permaneceu aumentada até uma hora após a intervenção em ambos os grupos. As variáveis de deslocamento da JMT, rigidez muscular e histerese aumentaram em alguns momentos ao longo do tempo, sem diferença entre os grupos. A rigidez tendínea não apresentou diferença nem para grupo e nem para tempo. As variáveis de torque passivo e rigidez da UMT apresentaram uma interação significativa entre grupo e tempo, com uma redução das duas ao longo do tempo no grupo experimental. Conclusões: há uma redução de torque passivo ao longo de uma sessão de alongamento estático de 10 minutos dos flexores plantares de tornozelo, e fazer parte do grupo experimental influenciou no comportamento do torque passivo e da rigidez da UMT, levando a uma maior redução das mesmas para o grupo que realizou o alongamento. A ADM aumentou e permaneceu aumentada até uma hora após a intervenção. |