Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Hotta, Gisele Harumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-13072015-150830/
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Resumo: |
Indivíduos com Síndrome do Impacto apresentam alterações nos movimentos da escápula em relação ao tórax como uma diminuição da rotação superior, inclinação posterior e aumento da rotação medial, que associada a diminuição do controle e do recrutamento da musculatura estabilizadora podem causar pinçamento dos tecidos moles. O objetivo deste estudo foi determinar o efeito de um protocolo de fortalecimento com carga e complexidade progressivas e aumento da percepção cinestésica na cinemática escapular de indivíduos com síndrome do impacto, enfatizando os músculos serrátil anterior, romboides e porções superior, média e inferior do trapézio. Vinte e cinco indivíduos com diagnóstico da síndrome foram submetidos ao programa de fortalecimento muscular e aumento do controle motor que teve duração de oito semanas, realizados três vezes por semana. O sistema eletromagnético de aquisição de dados foi utilizado para avaliar a cinemática em três planos antes e após o protocolo. A dor e a função do ombro foram avaliadas pelo Shoulder Pain and Disability Index (SPADI-Brasil). O modelo linear de efeitos mistos foi utilizado para as comparações. A escápula apresentou alterações pós-intervenção com redução da rotação interna no repouso, plano sagital e frontal, diminuição da inclinação anterior nos três planos e redução da rotação superior no plano frontal e escapular . Houve diminuição da dor e melhora da função avaliada pelo SPADI-Br. O protocolo de controle motor e fortalecimento muscular altera a cinemática da articulação escapulotorácica e gera diminuição da dor e melhora da qualidade de vida. |